Pimenta: oposição vai se desenhando com dois grupos, e isso pode se ruim nas eleições de 2018

A oposição vai se desenhando

Pelos últimos acontecimentos na política local, a oposição vai se desenhando para as eleições de 2018 com dois grupos: um que trabalha intensamente a união e um só palanque, outro que adotou de vez a política do quanto pior melhor.

Ex-deputado federal Marcio Bittar /Foto: Reprodução

Bittar saiu na frente

Foi Marcio Bittar quem saiu na frente buscando aparar as arestas que ficaram das eleições de 2016 pelo interior e pregando a famosa bandeira da paz. Isso é fato. Ele integra junto com o senador Gladson Cameli (PP), Vagner Sales (PMDB), Bocalom (DEM), Jéssica Sales e Flaviano Melo (ambos PMDB), esse grupo que até aqui, vem pensando de forma pragmática, “sem olhar para o retrovisor” como tem repetido insistentemente o progressista Cameli.

O Acre pra frente

Em outras palavras, essas lideranças têm trabalhado com objetividade e praticidade, ‘ciscando para dentro’. Demonstrando, com muito esforço, que pragmatismo político não coisa somente da esquerda, essas lideranças vêm pensando em conciliação e por que não dizer em renúncia. Nem sempre na política podemos fazer tudo aquilo que desejamos. É o pleno exercício da renúncia que todas as pessoas materializam em favor de uma sociedade menos turbulenta.

Democrata em campo

O ex-prefeito Tião Bocalom (DEM) visitou os municípios de Capixaba, Plácido de Castro e Acrelândia durante o fim de semana, falando em ser candidato ao Senado. O democrata, porém, destaca que “tudo dependerá das futuras pesquisas de intenção de voto”.

Café com leite

Mas nem todos da oposição pensam assim. O que Marcio Bittar e família sofrem dentro do próprio partido é algo que preocupa. Nos remete à política “café com leite”, que por muito tempo foi instrumento de retaliação do processo democrático brasileiro. Naquela época os coronéis se utilizavam das forças policiais para a manutenção da ordem, ao mesmo tempo em que essas mesmas milícias atendiam ao seus interesses particulares.

Cego pelo poder

O deputado federal Major Rocha (PSDB) parece cego pelo poder. Tenta a todo custo excluir do processo legal seu colega de partido, uma pessoa com história dentro do ninho tucano, com um legado, nome que em nenhuma situação normal se joga fora ou se descarta.

Adrenalina

Basta observar a agenda do tucano. Em momento nenhum se ouve o militar falar no que pensa para o Estado caso chegue ao Senado da República, muito mal acompanhado, é adrenalina pura, joga como uma partida de futebol na qual a regra é o mata-mata, é tudo ou nada, ou ganha o jogo ou está fora. Rocha não admite a possibilidade dos pontos em pesquisa, e assim, ameaça o grupo de oposição com a adoção da política do quanto pior melhor.

Problemas tucanos

A cegueira do Major é tão grande que ele não consegue sequer resolver os problemas internos do partido. A postura adotada pelo vereador Clézio Moreira, que se recusa a assinar a Comissão Especial de Inquérito (CEI) para fiscalizar o transporte público em Rio Branco, vai contra todo o cenário pregado por Rocha, de “verdadeira oposição”. Moreira, tucano de bico mole, joga contra a minoria e a voz rouca das ruas.

Reunião entre Petecão e o PSDB /Foto: ContilNet

Café da manhã

O senador Sérgio Petecão (PSD) anunciou para a manhã de hoje um café da manhã com lideranças do PSDB. Na postagem em sua rede social, Petecão fala em estratégias para 2018. É esperar para ver o que vai sair da reunião.

 

Pior do que o soneto

A frase do poeta brasileiro Manoel Bandeira: a emenda saiu pior do que o soneto, cabe perfeitamente no discurso de Lula no velório da esposa. Ao tentar atingir o juiz Sérgio Moro acusando-o pela morte de dona Marisa, o ex-presidente se saiu pior do que aqueles que criticaram dona Letícia pelas redes sociais.

Aneurisma

Até o Roberto Carlos do Panheiral sabe que dona Marisa havia diagnosticado há alguns anos o aneurisma que provocou o acidente vascular cerebral hemorrágico sofrido na última terça-feira (24).

Frases

“Marisa morreu triste, por conta da canalhice e da maldade do que fizeram com ela”, disse Lula. Sem citar a força-tarefa da Lava Jato ou o juiz Sergio Moro, responsável pela maior parte dos casos em que ele e Marisa são investigados, Lula disse que lutará para que “os facínoras tenham um dia a humildade de pedir desculpas”.

Série de execuções no Acre parece não ter fim /Foto: Reprodução

Matança continua

As mortes por guerras de facções não deram trégua neste início de fevereiro. As execuções continuam em toda parte, nos bairros periféricos da capital e nas cidades interioranas. A população aguarda as águas de março, prazo que, segundo o secretário Emylson Farias, o Estado conseguirá controlar a ação dos grupos que brigam pelo domínio do mercado das drogas.

Os muros de Trump

Um tribunal de apelações, nos Estados Unidos, rejeitou ontem (5) o pedido do Departamento de Justiça para restaurar o decreto do presidente Donald Trump que proíbe a entrada no país de cidadãos de sete nações de maioria muçulmana. O 9º Tribunal de Apelações, com sede em São Francisco, na Califórnia, negou a moção de emergência apresentada pelo governo, que procurou invalidar a suspensão temporária do decreto, determinada na sexta-feira (3) por um juiz federal em Seattle, no estado de Washington.

Nem tudo é como ele quer

O Departamento de Justiça disse, em sua apelação, que a decisão da corte de Seattle é um prejuízo para a população, “questionou a decisão do presidente sobre a segurança nacional”, que carece de análise jurídica. O órgão também argumentou que o juiz James Robart havia ultrapassado a sua autoridade, porque a decisão afetou todo o território nacional e questionou a divisão de poderes entre o presidente e a Justiça.

Posse

Muito prestigiada a posse da nova presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, a desembargadora Denise Bonfim. Bem, o mesmo não se pode dizer da saída da desembargadora Cezarinete Angelim. Ela enfrentou protestos e críticas com tons de alívio pelas redes sociais.

Iluminado

O bairro Irineu Serra, onde facções tocaram o terror recentemente, está tão iluminado que os carros andam de faróis apagados no período noturno. Bom seria que o poder público fizesse isso em todas as regiões que estão sendo atacadas pelas facções. Fica a dica.

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