Unidade da oposição marca ato de posse da direção do Solidariedade

Nem a falta de energia tirou o brilho da posse da nova executiva regional do Solidariedade, que aconteceu na noite desta quinta-feira (17), no Auditório da Fecomércio. O evento contou a presença de todos os partidos de oposição e do presidente nacional da legenda, deputado Paulinho da Força.

Nem a falta de energia tirou o brilho da posse da nova executiva regional do Solidariedade/Foto: ContilNet.

O vice-presidente do PMDB, ex-deputado João Correia, fez um breve relato da situação econômica e social do Acre, para quem é “falida e caótica”, e conclamou os líderes partidários a abdicarem de questões menores para fortalecer as candidaturas de Cameli ao governo, a reeleição do senador Sérgio Petecão (PSD) e eleição de Márcio Bittar (PMDB) para a segunda vaga de senador. “Este é um dia histórico que marcará o fim de ciclo que colocou os acreanos distantes da democracia e da prosperidade”, frisou o dirigente.

Além de militantes e dirigentes, o ato também contou com a presença do pré-candidato ao governo do Acre, senador Gladson Cameli (PP), que destacou a unidade dos partidos e o compromisso em construir um Estado democrático e próspero. “Sem recuar, Sem Cair, Sem Temer”, bradou o senador, parafraseando o Hino Acreano. “Não sou mais pré-candidato do PP, mas de todos os partidos aqui presentes”.

 

“A voz das ruas pede unidade da oposição. Esse é o nosso grande objetivo, ou seja, contribuir com essa união. Eu tinha uma candidatura que era competitiva, mas em nome dessa unidade retirei para apoiar o Marcio Bittar, que retornou ao PMDB. Ele foi deputado comigo e será também um candidato com chances concretas de ganhar”, declarou o também peemedebista, ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, que elogiou a organização e empenho dos dirigentes do Solidariedade.

O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força com o pré-candidato ao senado, Márcio Bittar e o ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales/Foto: Contilnet.

A retomada do crescimento econômico, com a imediata criação de empregos, além da redução da taxa de jurus, figurou entre as principais propostas de Paulinho da Força para tirar o Brasil da crise, segundo ele, a maior da história. “Em 13 anos o PT deixou um rombo de R$ 170 bilhões, contribuindo para as reduções consecutivas do PIB em 8,5%, o que mergulhou o país na recessão da história”, disse o dirigente, ressaltando que o Solidariedade tem um projeto para o Acre e para o Brasil.

“Paulinho da Força é uma ponte para o Acre”, diz Marcio Bittar

Ex-colega de parlamento do dirigente, Marcio Bittar disse que, por causa de articulação política, trânsito em Brasília e compromisso com a boa política, Paulinho da Força será uma ponte para o Acre. “Sabemos o quanto são importantes emendas parlamentares, no entanto, precisamos de um aporte muito maior, vez que ainda somos um Estado depende economicamente da União”, destacou o pré-candidato ao Senado.

Como alternativa econômica, Bittar propôs uma criação de relação comercial entre o Brasil e Peru, na qual, segundo ele, o Acre exportaria vários produtos, ao mesmo tempo em que importaria outros do país vizinho. “Além de determos um enorme potencial econômico, estamos em uma localização geograficamente estratégica”, assim concebe Marcio Bittar.

Emocionada, Marcia Bittar avisou: o Solidariedade vai ser grande

Encerrando o ato, Márcia Bittar, emocionada, agradeceu a “grandeza politica” de Vagner Sales e também se comprometeu em construir o partido no 22 municípios acreanos. “O Solidariedade é um aliado incondicional de quem trabalha, produz, mas também temos espaços para a juventude, as mulheres e os aposentados”, disse ela, lembrando que a justiça social e a defesa da democracia serão suas principais bandeiras de luta.

O evento contou a presença de todos os partidos de oposição e do presidente nacional da legenda, deputado Paulinho da Força/Foto: ContilNet.

 

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