Deputado Gehlen Diniz destaca arquivamento de processo contra Gladson Cameli na Lava Jato

O líder do Partido Progressista na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Gehlen Diniz, comemorou o pedido de arquivamento do processo que investiga o senador Gladson Cameli na Operação Lava Jato. A informação foi repassada durante a sessão desta quarta-feira (6). O deputado progressista disse que o senador acreano sai fortalecido desse processo para a disputa do governo em 2018.

O parlamentar comentou os processos que envolvem o governador Tião Viana e o senador Jorge Viana/Foto: reprodução.

“Inicialmente eu quero compartilhar com todos vocês a alegria que sinto ao saber da notícia que o Ministério Público Federal (MPF) se manifestou pelo arquivamento do inquérito a respeito do senador Gladson Cameli, que foi acusado injustamente. Hoje o MPF pede ao Judiciário que arquive o inquérito. Nesta casa foi ridicularizado, o acusaram injustamente. Naquele momento ele não era pré-candidato e eu dizia que ele sairia desse processo fortalecido para disputar as eleições em 2018. Praticamente 100% de chances que o Judiciário irá acatar o pedido do MPF”, pontua.

Gehlen Diniz salientou. “Essa informação é motivo de comemoração para nós, acreanos, que procurávamos há tempos um candidato que pudesse rivalizar com essa máquina instalada no Estado do Acre”.

O parlamentar comentou os processos que envolvem o governador Tião Viana e o senador Jorge Viana. Ele frisou que, diferente de Gladson, os processos não foram arquivados, foram redistribuídos. “O ministro ali não os inocentou e redistribuiu o processo. Ali o governo fez festa. Mas continuam sendo investigados. Torço para que sejam absolvidos também. Espero que ao final tenham seus nomes limpos também. Hoje é um dia de festa para aqueles que acreditam no senador Gladson como futuro governador do Acre”, pontua.

Outro assunto levantado por Gehlen Diniz foi com relação a apreensão de mais de R$ 51 milhões pela Polícia Federal, dinheiro supostamente de Geddel Vieira, ex-ministro de Michel Temer. “Gostaria de comentar a notícia nacional dessa apreensão de R$ 51 milhões. Uma montanha de dinheiro dentro de um apartamento. Supostamente o dinheiro seria do senhor Geddel Vieira. Aí vem o deputado Jenilson e pede para nós falarmos sobre o Geddel. Vejam só o nível de hipocrisia e insensatez, como se a oposição tivesse colocado ele lá. Quem tem que explicar sobre o Geddel são vocês, assim como o Marinheiro, que não disse quem é o capitão do barco”, salienta.

Quanto a Operação Midas, o deputado disse que em momento algum acusou o prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, de envolvimento. Apenas frisou que ele deve explicações à sociedade quando nomeou Jackson Marinheiro para a direção da Emurb.

“Não estou acusando o prefeito Marcus Alexandre. Não acuso ninguém. Disse que ele é o prefeito e nomeou Marinheiro. Torçam para que o prefeito de vocês consiga concorrer. É o único nome que vocês têm. O deputado Daniel Zen vai tentar a reeleição para o Parlamento. É um parlamentar qualificado, mas com relação ao Executivo está alijado. Marcus Alexandre nomeou um marinheiro que não era bom das bolas. O ano de2018 está à porta. A preocupação deles é se manter no poder. O mal do povo brasileiro é o instituto da reeleição. É um mal que tem que ser extinto”, completa.

Finalizando o discurso, o progressista aconselhou os parlamentares estaduais do Partido dos Trabalhadores a deixarem a sigla. O pedido foi feito após ele citar que o ex-presidente Lula, Dilma Rousseff, Vaccari Neto e Gleisi Hoffmann foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República.

“Segundo Janot, Lula é o grande idealizador, por isso merece uma pena maior. Cabe a nós defender a Operação Lava Jato, que hoje mostra-se apartidária. Essa quantia de R$ 1 bilhão e meio que a organização do PT desviou enquanto esteve no governo, encheria esse plenário. Geddel é criancinha perto do Lula. Deixem o PT sob pena de serem prejudicados”, finaliza.

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