Estudante indígena do Acre estudava no Museu Nacional e comemora recuperação de acervo

Jósimo Constant, do povo poianaua, do estado do Acre, era um dos estudantes indígenas de pós-graduação do Museu Nacional, que sofreu uma tragédia no último domingo (2). Uma publicação da Folha de São Paulo, que mostra que alguns bens foram recuperados, foim comemorada por ele.

“Eu vim para o museu com a ideia de poder deixar a língua do meu povo registrada sob nossa própria perspectiva”, diz.

De acordo com a publicação, o acervo de cultura indígena do museu, grande parte de documentos importantes do etnólogo alemão Curt Nimuendajú e as gravações do antropólogo brasileiro Edgar Roquette-Pinto permaneceram intactas, pelo menos virtualmente, graças a iniciativas de digitalização, segundo Carlos Fausto, pesquisador do Museu Nacional.

Fotografia de cerâmica figurativa ritkoko, povo Iny (carajá); peça possivelmente foi destruída no incêndio – EE/Museu Nacional/UFRJ/João Maurício Garcia Lopes

O acreano conta que, em meio aos arquivos com os quais teve contato, encontrou documentos sobre o primeiro contato com o homem branco descrevendo características tradicionais dos poianaua (também grafado como puyanawa) e relatos do processo de colonização.

“A partir do contato com essa documentação e da consulta a anciões de seu povo, Constant diz que já há contestações da versão escrita da história. Sua linha de pesquisa deve continuar agora a partir de gravações em áudio e documentos que ele mesmo salvou digitalmente ou imprimiu”, publicou a Folha.

Veja a reportagem completa AQUI.

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