Gladson descarta decretar calamidade financeira:”Não há necessidade disso, não irei politizar a situação”

Durante seu discurso na abertura dos trabalhos legislativos da Câmara Municipal de Rio Branco, nesta segunda-feira (4), o governador do Acre, Gladson Cameli, relembrou a situação financeira do Estado atualmente.

“Não escondemos de ninguém a situação em que as contas do estado se encontram, em situação quase de falência, começamos o ano com rombo de R$ 200 mi, mas todos conhecem nossa coragem, empenho e dedicação para que o Estado enfrente esta situação. Se não temos dinheiro usaremos criatividade, se não dispomos de investimento, dobraremos a dedicação e se não contarmos com a estrutura, buscaremos a simplicidade, mas nunca poderá nos faltar a fé e o otimismo nas mudanças feitas pela força do trabalho”, declarou Cameli.

Para a imprensa, o governador informou que mesmo disponibilizando apoio aos vereadores é necessário o corte de gastos também no legislativo: “Não adianta só o Executivo fazer os cortes de gastos, todos os poderes também.”.

Gladson em Coletiva /Foto: reprodução

Gladson relembrou que todo o Brasil enfrenta um período de mudanças em sua estrutura e este é o momento de otimismo e determinação. Ele pontuou as dificuldades enfrentadas pelo poder Executivo para que não seja necessário decretar calamidade financeira como foi especulado.

“Estamos com 1 mês e cinco dias de mandato, respeito cada um dos ex-governadores, cada um deu sua contribuição mas este é um novo momento e realidade, aqui eu tiro qualquer possibilidade de intervenção financeira, não há necessidade disso, não irei politizar a situação, mas se houver necessidade de tomar medidas amargas, iremos tomar, pois é meu CPF que está em jogo”, finalizou.

Em entrevista a imprensa, Gladson pediu paciência, disse que entende os anseios da população e sabe que há necessidade de melhoria em diversos setores. “Temos grandes desafio, e não tenho dúvida que vamos atender os anseios da população, mas a minha preocupação é com quem tá nos hospitais, quem está nos ramais e não tem como sair, que tá no município mais longe e tem dificuldade de se deslocar”, explicou.

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