Dirigentes de pequenos partidos vão à casa de Kinpara convidá-lo a ser candidato

Foi encerrada no começo da noite desta sexta-feira (8) uma reunião de pequenos partidos (PV, Podemos, PPL e Pros – o PRB desta vez não participou), com o ex-reitor da Ufac (Universidade Federal do Acre) Minoru Kinpara. O encontro foi realizado na residência de Kinpara, durante o qual os dirigentes partidários – que até recentemente eram aliados da Frente Popular do acre (FPA) – foram oficialmente convidá-lo para se filiar a uma das siglas e a partir daí ser candidato a prefeito de Rio Branco, em 2020, criando uma alternativa política já chamada de “terceira via”.

À reportagem do ContilNet, o professor revelou com exclusividade a ocorrência da reunião, admitiu os convites, mas voltou a dizer que não disse sim nem não e tampouco estabeleceu prazos para dar a resposta. Segundo ele, ainda é cedo para qualquer tipo de resposta ou decisão e confirmou que tem recebido convites também de partidos tradicionais, como MDB e o PSDB. “Quem me conhece sabe que não me nego a conversar com ninguém e foi isso que aconteceu aqui em casa”, disse.

Dirigentes do PV, Podemos, PPL e Pros após a reunião com o ex-reitor da Ufac/Foto: cedida

Quarto colocado nas últimas eleições para o Senado, com mais de cem mil votos, Kinpara afirmou ainda que está ponderando todos os convites porque não quer participar de uma disputa eleitoral apenas por participar. “Ainda não tomei a decisão se sou ou não candidato a prefeito, mas admito que estamos conversando com pessoas que querem criar um movimento e um projeto alternativo para Rio Branco”, disse o professor. “Não estamos discutindo apenas um projeto de poder. Queremos criar alternativas para melhorar a vida das pessoas numa Rio Branco de melhor qualidade”, acrescentou, sem citar quais seriam esses projetos.

Minoru avalia convites/Foto: reprodução

Sobre a contradição de conversar com pessoas de partidos ideologicamente diferentes – à esquerda e à direta –, Kinpara disse que pessoas confiáveis e bem-intencionadas existem em todos as siglas, assim como também aquelas nas quais não se pode confiar. De acordo com ele, não se pode generalizar nem excluir pessoas que queiram dialogar.

Os dirigentes partidários que participaram da reunião não quiserem falar sobre o assunto porque elegeram o próprio Kinpara como porta-voz desses encontros.

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