Aluno que perder o Enem não terá garantia de reaplicação, diz presidente do Inep

O presidente do Inep , Alexandre Lopes , disse nesta quinta-feira (14) que os candidatos que perderem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em sua data original por conta da pandemia da Covid-19 não terão a garantia de que poderão participar da reaplicação da prova.

“A gente não pode assegurar a reaplicação para todas as cidades que estão decretando a proibição da realização do Enem. É uma decisão local, mas não consigo assegurar que a gente possa fazer as provas no dias 23 e 24 por conta dos desafios logísticos”, afirmou Lopes em entrevista ao portal UOL .

O presidente do Inep , Alexandre Lopes , disse nesta quinta-feira (14) que os candidatos que perderem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em sua data original por conta da pandemia da Covid-19 não terão a garantia de que poderão participar da reaplicação da prova.

“A gente não pode assegurar a reaplicação para todas as cidades que estão decretando a proibição da realização do Enem. É uma decisão local, mas não consigo assegurar que a gente possa fazer as provas no dias 23 e 24 por conta dos desafios logísticos”, afirmou Lopes em entrevista ao portal UOL .

“A gente tem que entender que a elaboração do Enem demora vários meses. Para imprimir 5,6 milhões de provas por domingo, gastamos 40 dias”, completou.

O Enem será aplicado em todo o Brasil na versão impressa, nos dias 17 e 24 de janeiro, e na versão digital, em 31 de janeiro e 7 de fevereiro. A reaplicação da prova para quem não participar está marcada para os dias 23 e 24 de fevereiro.

Lopes afirmou que a logística do Enem é realizada com meses de antecedência. “Começamos a distribuir as provas em 11 de dezembro, tem localidade que não consigo produzir a prova e fazer a tempo”.

Ainda de acordo com o presidente, o Inep vai recorrer da decisão judicial de suspender o Enem no Amazonas. “Independentemente da decisão ou resultado, quero garantir que existe um bom ambiente de negociação [com o governo estadual]. A reaplicação da prova é uma possibilidade, mas não existe nenhuma decisão com relação a isso. É uma excepcionalidade”, disse.

A decisão da Justiça Federal sobre o Amazonas atende a um pedido feito pelo vereador Amom Mandel Lins Filho (Podemos) e pelo deputado federal Marcelo Ramos Rodrigues (PL), que solicitaram a suspensão da prova no estado em um “momento da pandemia e de colapso na rede pública e particular de saúde”.

O Ministério da Educação (MEC) já afirmou que “provavelmente” vai recorrer da decisão. Segundo a pasta, o movimento é “por acreditar na importância do Enem”.

Mais cedo, o  Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou o pedido da Defensoria Pública da União para adiar o Enem , previsto para ocorrer neste domingo e no dia 24 de janeiro.

 

PUBLICIDADE