Nova praga se espalha pelo Acre e ameaça plantações de milho, trigo e arroz

Minúscula, com formato arredondado, preta, lisa e brilhante. Assim é a pulguinha-do-arroz (Chaetocnema sp.), um inseto que vem ameaçando várias plantações no Acre. O besouro ataca os vegetais no início de seu desenvolvimento, removendo o tecido da epiderme e fazendo aparecer manchas brancas nas folhas.

Além disso, as larvas ficam no solo e se alimentam das raízes, o que pode custar a vida da planta. A pulga tem preferência por pés de milho, arroz, trigo, cana-de-açúcar, entre outros, e foi identificada no estado pela primeira vez em 1996, embora os relatos sejam mais recorrentes a partir de 2014.

Em entrevista à Revista Cultivar, o pesquisador da Embrapa Acre, Rodrigo Santos, afirma que algumas espécies dessa pulguinha também podem transmitir viroses para as plantas. No entanto, ainda não há confirmação de que o bicho encontrado no Acre ocasiona essas doenças.

Vários municípios acreanos já registraram a presença da praga. A reportagem da Cultivar cita como exemplo uma produção rural de Bujari que foi totalmente perdida em 2016.

“Por ser uma praga nova, ainda não há estratégia de controle bem definida para a pulguinha-do-arroz, nem produtos registrados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)”, diz o conteúdo.

Porém, algumas técnicas podem ser utilizadas para reduzir os danos causados pelo inseto. A primeira delas é a prevenção. Outro pesquisador da Embrapa Acre, Carlos Maurício de Andrade, recomendou à reportagem da revista que os produtores observem a plantação durante as primeiras semanas para identificar possível ataque da praga.

Se observada a presença do besouro, a dica é consultar um engenheiro-agrônomo para estudar a possibilidade de aplicar algum tipo de inseticida.

Leia a reportagem completa AQUI.

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