Vacinas. Estudo afirma que priorizar grupos de risco é insuficiente

Num artigo publicado no começo da semana na revista Advanced Theory and Simulations, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, afirma que priorizar a vacinação de indivíduos de alto risco para desenvolver formas graves da doença não tem um efeito significativo no número de mortes causadas pelo SARS-CoV-2.

Para chegar a esta conclusão, os cientistas desenvolveram uma plataforma de simulação capaz de criar modelos preditivos da Covid-19.

Segundo a revista Galileu, o sistema é baseado nos dados referentes à cidade de New Rochelle, uma das primeiras a sofrer com a pandemia no país, e considera as características e as tendências de comportamento humano ou padrões de mobilidade locais.

De acordo com o estudo, para obter melhorias significativas no índice de mortalidade da doença, uma fração muito maior da população da cidade deve ser vacinada.

A acrescentar, os cientistas observaram a importância que as medidas restritivas tiveram durante a primeira onda.

A simulação mostrou que, quando impostas, a eficácia do isolamento social e outras medidas supera a dos cenários em que há vacinação seletiva.

Por essa razão, os pesquisadores salientam que, mesmo com uma vacina disponível, o distanciamento, as máscaras e as restrições de mobilidade ainda serão ferramentas essenciais para combater a pandemia.

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