O Acre é um dos poucos Estados do Brasil que estão livres da variante P.1 do novo coronavírus (covid-19), descrita pela primeira vez no Amazonas.
O levantamento foi feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e publicada pelos pesquisadores na última semana.
No Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo a mutação já foi identificada. São dez unidades, no total.
Quinze outros países – nas Américas, na Europa e na Ásia – também já identificaram a mesma mutação.
A variante britânica foi detectada, de acordo com a Fiocruz, no Distrito Federal.
Possíveis novas identificações ficam quase que inviáveis porque o Brasil reduziu o número de exames de sequenciamento genéticos do vírus durante a pandemia, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo.
O Ministério da Saúde considera hoje que há pelo menos 170 casos da cepa brasileira identificados: Amazonas (110 casos), Espírito Santo (17), Pará (11), Paraíba (10), São Paulo (9), Roraima (7), Ceará, Piauí (1), Rio de Janeiro (1) e Santa Catarina.
Nos últimos dias, 6 casos suspeitos da variante descoberta no Amazonas haviam surgido no Acre, com exames enviados à Fiocruz, mas não foram confirmados.