O Amazonas ultrapassou, nesta terça-feira (16), a triste marca de 10 mil mortos pela Covid-19. Ao todo, o Estado possui 10.100 mortes confirmadas pela doença (com mais 108 óbitos incluídos nesta terça), e mais de 297 mil casos registrados desde o início da pandemia.
Na batalha contra o novo coronavírus, não são apenas atualizações diárias sobre casos e óbitos confirmados. Por trás dos números, há tristes histórias e relatos de familiares que perderam pais, mães, filhos, irmãos e amigos, e agora lutam para superar o luto e conviver com a saudade.
Em menos de um ano, a primeira morte pelo novo coronavírus foi registrada no Amazonas, em março de 2020, dias após a confirmação do primeiro caso da doença no Estado. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), a vítima foi um pacientes do município de Parintins, a 369 km de Manaus, e tinha 49 anos.
Desde lá, o cenário piorou tanto em hospitais quanto em cemitérios. O estado enfrentou a primeira onda da Covid entre abril e maio do ano passado. Após meses com comércio totalmente aberto e recorrentes aglomerações, o Amazonas se deparou com outra triste realidade: a segunda onda da Covid, ainda mais mortal.
Em janeiro deste ano, houve recorde de mortes por Covid. Por conta do surto, os hospitais voltaram a ficar superlotados e faltou oxigênio nas unidades. Foram cenas de caos e ainda mais mortes, e o estado, até esta segunda (15), ainda envia pacientes para tratamento em outros estados e tenta contornar a crise sanitária instalada.