“Há sérios indício de que temos uma má gestão na prefeitura”, diz vereadora Michelle

Fila nos postos de saúde, colaboradores da linha de frente no combate à Covid-19 sem vacinação, falta de médicos e outros problemas recorrentes na prestação de serviço por parte da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), foram denunciados pela vereadora Michelle Melo (PDT), em sua fala desta quinta-feira, 4, na Câmara Municipal. A parlamentar, que também é médica da família e da comunidade, cobrou da gestão pública celeridade na resolução dos problemas enfrentados.

Em tom de desabafo, a vereadora lembrou que entende que o prefeito precisa de um tempo para trabalhar e mostrar resultados, mas que a situação é de emergência em Rio Branco. “A Saúde não funciona, o transporte público não funciona, as vacinas não chegam em tempo hábil a quem mais precisa, a Zeladoria atrasa o pagamento dos seus funcionários, levando fome para estas famílias. São inúmeros os problemas. Há indícios sérios de que temos uma má gestão, que está prejudicando a população e seus servidores”, alertou Melo.

A vereadora lembrou que a Prefeitura foi entregue com as contas sanadas, algo reconhecido pela atual gestão durante o processo de transição e cobrou que os serviços da Secretaria de Saúde sejam realizados. “Vários funcionários do Governo do Estado estão me ligando para dizer que mais de 50% dos atendimentos que chegam às Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), é por conta da deficiência da Prefeitura no atendimento de Atenção Primária”, denunciou a parlamentar.

Ao final de sua fala, Michelle afirmou que estaria protocolando na Casa um requerimento solicitando informações da Prefeitura de Rio Branco. “Vou requerer ao secretário Frank Lima as informações sobre o porquê de as equipes de Saúde da Família de algumas UBS’s não estarem completas; o motivo de não terem feito o chamamento emergencial de médicos para todas as unidades se há dinheiro em caixa, e se há legalidade para isso; e o porquê de a Semsa ainda não estar atendendo em horário estendido, até as 22 horas, como orienta o Ministério da Saúde”, concluiu a vereadora.

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