O vereador e pastor Arnaldo Barros usou o grande expediente da sessão na Câmara de Vereadores de Rio Branco, nesta quinta-feira (15), para criticar o fechamento das igrejas durante os fins de semana e feriados na capital acreana.
O parlamentar explicou que as igrejas estão passando por momentos difíceis nos últimos dias, desde a publicação do decreto governamental com restrições para o combate da covid-19.
“As igrejas estão passando por momentos difíceis. A verdade é que nós somos a clínica da alma”, destacou Arnaldo.
O político disse ainda que não entende o porquê do fechamento dos templos, se “costa na Constituição Federal que a igreja é essencial”.
“Está na Constituição que a igreja é essencial e isso já foi dito lá no STF pelo ministro Kássio Nunes”, continuou.
O magistrado citado por Barros foi o autor da decisão monocrática na Suprema Corte que impediu a intervenção de Estados e Municípios na realização de celebrações religiosas – medida derrubada depois por outros ministros.
“Tratamos o casamento, com palavras de restituição, dependentes químicos, o viciado em drogas, as famílias. O papel do estado é ressocializar, e o nosso é tratar as pessoas. Enquanto o Estado julga, nós tratamos”, salientou.
Em seu discurso, Arnaldo defendeu que a igreja é um tipo de hospital e também um ‘psicólogo’.
“Por que fechar o hospital chamado igreja? Nós tratamos o caráter, as famílias. Nós somos o psicólogo. Tem gente que me liga com depressão em casa, querendo se matar. A igreja é essencial”, questionou e reafirmou.
Barros disse ainda que existe uma perseguição contra as denominações religiosas.