Desde que Steven Spielberg levou a obra de Michael Ceichton para o cinema em 1993, inaugurando o conceito de um parque de dinossauros, a ideia ganhou os corações e mentes de muitas crianças e adultos.
Um deles é Max Hodak, sócio de Elon Musk e cofundador da empresa de neurotecnologia Neuralink.
Mas 28 anos depois, o que parecia pura fantasia, pode ser um pouco mais real para Hodak, que acredita ser possível criar um Jurassic Park da vida real se houver força de vontade para isso.
“Provavelmente poderíamos construir o Jurassic Park se quiséssemos”, declarou o executivo no Twitter no último sábado (3). “Não seriam dinossauros geneticamente autênticos, mas… (emoji encolhendo os ombros).
we could probably build jurassic park if we wanted to. wouldn’t be genetically authentic dinosaurs but . maybe 15 years of breeding + engineering to get super exotic novel species
— Max Hodak (@max_hodak) April 4, 2021
Porém, Hodak não acha que o parque sairia do papel imediatamente, mas que ainda seria necessário algum tempo de desenvolvimento e pesquisa para tornar o parque real.
“Talvez 15 anos de criação + engenharia para obter novas espécies super exóticas”, especulou.
Aumentar a diversidade
No entanto, apesar de parecer uma ideia bacana em um primeiro momento, trazer espécies exóticas dificilmente é algo que tem um efeito positivo. Isso acontece porque a extinção é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento da biodiversidade.
Biodiversity (antifragility) is definitely valuable; conservation is important and makes sense. But why do we stop there? Why don’t we more intentionally try to generate novel diversity?
— Max Hodak (@max_hodak) April 4, 2021
O próprio Max Hodak admitiu em seu Twitter: “A biodiversidade (antifragilidade) é definitivamente valiosa; a conservação é importante e faz sentido”, disse.
“Mas por que paramos aí? Por que não tentamos mais intencionalmente gerar uma diversidade nova?”, questionou o empresário.
Os biólogos conservacionistas são contrários a tentativas de ressureição de espécies extintas por duas razões distintas.
A primeira é que os ecossistemas que essas espécies viviam seguiram em frente sem elas.
Sendo assim, trazer espécies de volta iria alterar de forma significativa esses sistemas. Na prática, seria como introduzir uma espécie invasora em um local.