Um profissional da área de Assistência Social que não quis se identificar procurou a reportagem do ContilNet nesta quarta-feira (26) para fazer uma reclamação a respeito do esquema de vacinação contra o coronavírus conduzido pela Prefeitura Municipal de Saúde de Rio Branco.
De acordo com ele, o grupo de assistentes sociais que não está atuando dentro das unidades de Saúde foi esquecido e ignorado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).
O denunciante defendeu que os profissionais que atuam no Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) – mais especificamente nas varas da Infância e da Família -, no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e nas demais instituições de atendimento ao público, também integram os serviços essenciais durante a pandemia.
“Também fazemos parte da linha de frente pois lidamos com o público diariamente, fazemos visitas e não estamos trabalhando de casa durante essa pandemia. Também estamos correndo riscos. Queremos ser imunizados”, disse o assistente social.
Uma audiência pública sobre o assunto já foi realizada na Câmara Municipal de Rio Branco, há 3 semanas, promovida pela vereadora Lene Petecão (PSD), mas nenhuma decisão foi tomada até o momento.
Procurada pela nossa reportagem, a Semsa esclareceu que segue o Programa Nacional de Imunizações (PNI), atendendo os grupos prioritários já definidos pelo Ministério da Saúde.
“O que podemos fazer é trocar a ordem dos grupos já definidos previamente, mas não podemos inserir um novo grupo no esquema de vacinação, caso contrário, responderemos por improbidade administrativa”, disse o assessor da Semsa, Salomão Matos.
“Infelizmente, vão ter que aguardar”, finalizou.