Exclusivo: Irmãos do KLB herdaram uma dívida de R$ 1,4 milhão

Um dos maiores sucessos no início dos anos 2000, os irmãos Kiko ,  Leandro e Bruno , do KLB , foram surpreendidos com uma dívida milionária contraída pelos pais dos cantores, que estava sendo cobrada na Justiça.

O empresário Franco fez um empréstimo pessoal de R$ 650 mil, em 2012, contudo, não conseguiu realizar o pagamento das parcelas.

De acordo com os autos do processo, o empréstimo pessoal foi concedido em 11 de maio de 2012 e deveria ter sido pago em 48 vezes, sendo a última parcela com data de vencimento para 30 de abril de 2016. Após essa data, o banco decidiu ajuizar a cobrança judicial.

O valor da dívida atualizado, somado a outro contrato junto ao banco, já estava em pouco mais de R$ 1,4 milhão.

Sem ser encontrado para a entrega da citação, o Santander achou por bem informar a 13ª Vara Civil do Foro de Santo Amaro, que havia evidências concretas de tentativa de se esquivar da Justiça.

A juíza, Fernanda Soares Fialdini , mandou penhorar um veículo BMW X5 e uma CB500, em nome do empresário.

Houve ainda tentativa de penhora de valores das contas para garantir o pagamento da dívida, mas sem qualquer quantia disponível.

Assim, a magistrada determinou o arresto de quotas da empresa onde  Franco Scornavacca era sócio, a Califórnia Comércio e Produções Artísticas, orientando ao banco Santander que vendesse as tais cotas aos outros sócios da Califórnia e, não havendo interesse, que providenciasse a liquidação do valor, realizando o depósito judicial.

Com a notícia da morte do pai dos artistas, em 2018, o banco seguiu a cobrança, mas desta vez, contra os herdeiros Kiko , Leandro , Bruno , e a mãe deles, Regina Finato .

A tentativa em localizar os herdeiros famosos seguiu por quase dois anos, com envio de alguns mandados e despachos proferidos em vão.

Somente no dia 22 de fevereiro de 2021, o banco Santander e os músicos chegaram a um acordo em que os irmãos quitaram, de uma só vez, a pendência milionária por R$ 263 mil.

O juiz Leonardo Manso Vicentin , da 13ª Vara Civil de Santo Amaro, homologou a transação.

PUBLICIDADE