A Energisa doou de 130 mudas de árvores nativas como o pau ferro, sibipiruna e pau-brasil para Secretária Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Porto Velho para a revitalização da Avenida Tiradentes. As mudas têm 2,5 metros de altura e com copa, ou seja, em tamanho propício para fornecer a sombra que ameniza o calor e em altura compatível com a rede elétrica da região. A entrega que ocorreu na sexta-feira (25), representa importante contribuição para preservação do meio ambiente, especialmente do pau-brasil que está na lista de extinção do Ministério do Meio Ambiente desde 2004.
“Combinamos com a prefeitura de doar árvores mais maduras que vão contribuir com o paisagismo e com o bem-estar dos moradores da região, sem interferir na rede, que é um ponto importante para garantir a qualidade da energia”, afirma José Meireles Carratte, supervisor de Meio Ambiente da concessionária.
Ele lembra que a sustentabilidade é uma diretriz para todas as iniciativas da Energisa que é signatária da Rede Brasil do Pacto Global, iniciativa da Nações Unidas (ONU) para promoção do crescimento sustentável e da cidadania, por meio de lideranças corporativas comprometidas e inovadoras. “Essas árvores vão contribuir para a qualidade do ar que respiramos e para deixar a nossa capital ainda mais bonita”, afirmou.
Para o secretário da Sema, Alexandro Miranda Pincer, a contribuição da Energisa demonstra compromisso com o Meio Ambiente e a sustentabilidade do Município de Porto Velho. “Essa gestão vem trabalhando na implantação da arborização para a redução do passivo ambiental que há e transformando assim uma Porto Velho menos quente, mais organizada e bonita. E esperamos que outras empresas venham se espelhar nessas parcerias sustentáveis que favorecem a população e o meio ambiente“.
Pincer esclareceu que as mudas ficarão no viveiro municipal até a conclusão das obras estruturais da avenida, quando será o momento propício para o plantio. Desde 2019, a Energisa já doou 4.788 mudas em Rondônia e recuperou 14,72 hectares de Áreas de Preservação Permanente em Alvorada D’Oeste, São Miguel do Guaporé e Seringueiras, o que representa o plantio de 14.234 mudas.
Descarbonização e desligamento de térmicas à óleo diesel
Outra iniciativa da empresa para redução da poluição do ar é o programa de desativação de térmicas que até o fim de 2025, prevê desligar 19 plantas na região norte do país, sendo 13 em Rondônia, cinco no Acre e uma no Pará. A perspectiva é evitar a emissão de 502 mil toneladas de CO2 anualmente na atmosfera. O projeto é desenvolvimento com apoio do Ministério de Minas e Energia e da Agência Nacional de Energia Elétrica.
“A usinas térmicas utilizam óleo diesel para funcionar, que é um combustível mais caro e muito mais poluente. Após a desativação, as localidades serão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que oferece energia mais limpa e de maior confiabilidade”, completou Carratte.
A concessionária disponibiliza um monitor online para acompanhar hora a hora a redução da emissão de gases de efeito estufa decorrente do maior programa de desligamento de usinas termelétricas do país. No Descarbonômetro (disponível aqui), há informações sobre a quantidade de CO2 evitado, as plantas desativadas, a potência descomissionada, o custo evitado, entre outras informações, detalhadas por localidade atendida na Amazônia.