Suspeito de ‘Fungo Negro’ em MS morre após 15 dias internado com Covid

CAMPO GRANDE (MS) – A suspeita continuará e está em investigação o caso de ‘Fungo Negro’ em Mato Grosso do Sul. Mas, morreu na tarde desta quarta-feira (2), o idoso paciente suspeito da nova e mais uma doença, que pode ter chegado no Estado. O senhor de 71 anos, foi a óbito após 15 dias internado com Covid 19, mesmo até ter recebido as duas doses da vacina contra o coronavirus. O alerta da questão foi dado pela SES (Secretaria estadual de Saúde), que recebeu a notificação da suspeita na segunda-feira (31) e na noite desta terça-feira vazou assunto,conforme o ContilNet noticiou nesta manhã, em mais uma preocupação a MS.

O paciente estava internado em Campo Grande em consequência do quadro de Covid-19 e que apresentou sintomas de Mucomircose, conhecida como “fungo negro”, infecção oportunista em vítimas da pandemia de coronavírus. A informação de sua morte foi dada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Conforme relato saído hoje, pela Sesau, o paciente estava internado no Hospital Adventista do Pênfigo, na Avenida Gunter Hans, desde 18 de maio, depois de começar a ter sintomas da covid-19 no dia 9 de maio. Em 29 de maio,  passou a ter sintomas da infecção pelo fungo, que é bastante grave e teve os primeiros casos detectados na Índia. No Brasil, até o ultimo balanço do Ministério da Saúde, haviam sido 29 registros.

No “caso de Campo Grande”, as lesões começaram no olho. O alerta sobre a suspeita foi emitido ontem pelo Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde) da SES. Uma das orientações foi de fazer a coleta de material para detecção do micro-organismo o mais rápido possível.

Procedimentos

A Sesau apontou também, que o caso foi notificado pelo hospital ao CIEVS de Campo Grande e posteriormente repassado ao Estado para que fosse feita a notificação ao CIEVS nacional. “Foi feita a coleta de material para biópsia da lesão e enviado ao Lacem (Laboratório Central do Estado) para análise”, informou o órgão municipal.

Caso seja apresentada cultura positiva, a amostra deve ser enviada ao laboratório Adolfo Lutz, em São Paulo, para detalhamento da pesquisa, inclusive sequenciamento do tipo de fungo.

O paciente havia tomado as duas doses da vacina contra a doença, entre março e abril.

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