O tão sonhado desejo de ver uma nova ponte erguida na fronteira do Acre, que liga dois municípios e Estrada do Pacífico (BR 317), parece que está longe, muito longe. Durante a manhã desta segunda-feira, dia 12, um engarrafamento durou longos minutos após um incidente na ponte metálica José Augusto, construída na década de 1980 com apenas uma via.
Na época, as duas cidades detinham pouco veículos e aponte suportava o volume de veículos, fato esse que já não condiz com a realidade de quase duas décadas e meia depois. Muitos políticos até usaram a duplicação em período eleitoral com a promessa de uma nova para que o tráfego atual deixe de dar prejuízo e transtornos.
Brasiléia e Epitaciolândia detém particularidades, como por exemplo; o Corpo de Bombeiros fica de um lado e o Hospital Regional Raimundo Chaar, fica do outro. Caso houver um incêndio ou um acidente em lados contrários, a ponte se torna um obstáculo, pois, não existe mais horário de pico, além de poucas pessoas que teimam em não respeitar o tempo do semáforo.
Nesta segunda-feira, tão pouco a PM, ou uma ambulância, não conseguiram passar devido um dos veículos acessar ao mesmo tempo do outro que vinha ao contrário. O engarrafamento foi inevitável e pelo que foi informado, demorou para ser normalizado.
Recentemente, o diretor do Deracre informou durante entrevista, que a obra está esperando informações sobre a emenda da Deputada Federal Mara Rocha, destinando cerca de R$ 10 milhões para a construção de uma nova ponte.
Já o governo do Acre teria anunciado a transferência de uma ponte desativada no mesmo molde de uma cidade do interior de São Paulo doada pelo governo federal, mas, que moradores acionaram a Justiça impedindo, por se tratar de uma peça histórica, mesmo que não haja uso e que se acabe como tempo.
Segundo o Secretário de Planejamento do Município de Brasiléia, Emerson Leão, informou que o motorista de um carro modelo Fiat, placa NAD 1183, teria acessado a ponte muito rápido e bateu na traseira do que estava na frente, este por sua vez, bateu contra a traseira da caminhonete do Secretário.
Emerson relatou que o motorista do Fiat se evadiu do local, motivo esse que ocasionou o transtorno na ponte que mão única. “Olha o constrangimento (…) temos a terceira maior frota de veículos do Acre e temos uma ponte só com uma mão. Essa ponte já deu o que tinha de dar e uma batida de caro encima da ponte atrapalha a passagem de uma ambulância (…)”, destacou o secretário.
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