Servidora sai em defesa de Frank Lima: “Trata as mulheres com muito zelo e carinho”

A bacharel em Direito Tainã Lima, de 30 anos, atual chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) saiu, na tarde desta segunda-feira (12), em defesa de seu chefe imediato, o secretário Frank Lima, acusado de assédio sexual por pelo menos sete mulheres que trabalham no órgão, segundo denúncias feitas pela médica e vereadora Dra. Michele (PDT). As denúncias, além da Câmara Municipal, já são de conhecimento do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).

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Tainã Lima, ex-diretora da Clínica Municipal Barral y Barral, em Rio Branco, disse que conhece o secretário profissionalmente e que, particularmente, não acredita que ele tenha cometido os crimes dos quais vem sendo acusado. “Ele é superalegre e brincalhão. Bem humorado. É divertido trabalhar com ele. Ele é bem cuidadoso com tudo, inclusive o que assina”, disse Tainã, para quem esse jeito festivo de tratamento do secretário, inclusive em relação às mulheres, pode ter causado toda esta confusão. “Ele trata as mulheres com muito carinho e muito zelo. Tipo um paizão! Óbvio que tem os momentos de brincadeira. Mas nada que ultrapasse os limites”, acrescentou Tainã.

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Tainã Lima é funcionária da Prefeitura/Foto: Reprodução

De acordo com a chefe de gabinete, Frank Lima “não brinca de forma sexual” e que, segundo ela, “é complicado dizer o que a pessoa pode ter entendido disso”. Ela disse que jamais foi importunada sexualmente pelo chefe.

A chefe de gabinete disse ainda que, ao contrário de assédios, quando ela deu demonstrações de que estava cansada no exercício da direção da Barral y Barral, foi Frank Lima, na condição de secretário, que percebeu seu estresse. “Quando eu estava ruim lá no Barral, cansada e exausta, ele se preocupou muito. E disse que ia resolver minha situação, no sentindo de me tirar dali porque eu estava exausta. Comigo, ele sempre foi cuidadoso”, afirmou.

Tainã Lima afirmou que conheceu o secretário este ano, quando ele foi no posto de saúde da Cidade do Povo. “Como sou concursada há 13 anos e tenho formação, me coloquei à disposição da gestão para contribuir. Dessa forma fui aproveitada por ser servidora de carreira da Semsa há tanto tempo. Estou preocupada no sentindo de que a acusação é grave e tenho muito respeito por ele. Então não acho legal ninguém estar nessa situação”, afirmou.

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