Durante esta época é impossível não notar, em vários locais da cidade de Rio Branco, a quantidade de Ipês que florescem e colorem a paisagem. Esta árvore, que é do gênero Tabebuia e que alguns estados do Norte também conhecem como Pau D’Arco, vem do tupi-guarani, e que quer dizer “árvore cascuda”, pois de fato o caule destas são bem grossos. Além disto, ela chama a atenção das pessoas que, culturalmente, param para tirar fotos e apreciar a beleza contida neste tipo de espécie.
Durante a floração destas árvores, elas costumam ficar totalmente desprovidas de folhas. Quando florescem, geralmente entre os meses de julho a setembro, elas trazem consigo flores amarelas, rosas, roxas e brancas, que são possíveis através do processo de polinização. O vento e a abelha mamangava são os principais colaboradores na dispersão dos pólens.
Por conta de sua exuberância e representatividade genuinamente brasileira, a flor do Ipê foi estabelecida pelo presidente Jânio Quadros, em 1961, como a flor do símbolo nacional, e formalizada em 07 de dezembro de 1978, através da Lei nº 6.507.
A inspiração desta lei tem em vista a coincidência de as flores amarelas, uma das cores da bandeira, darem “o ar da graça” de forma ainda mais intensa nos períodos bem próximos ao dia 07 de setembro, data onde se comemora a Independência do Brasil.
No Canal da Maternidade, já é comum ver estas árvores exuberantes dando cor aos céus e calçadas rio-branquenses. Uma curiosidade interessante sobre esta espécie é que a raiz dela é do tipo profunda, que costuma crescer para baixo e que viabiliza a plantação delas próximos de calçadas. Ou seja, as pessoas podem plantar e cuidar sem preocupação, pois além de contribuir para a manutenção do meio ambiente, ainda colabora para que, ano após ano, os Ipês se renovem e se reforcem como a flor-símbolo do Brasil.
Saímos pelo Parque e fotografamos as árvores e encontramos um casal de noivos aproveitando o período florido para fazer seu ensaio. Confira os cliques de Douglas Richer: