As medidas administrativas e, eventualmente, judiciais, serão tomadas após o vice-governador Major Rocha haver anunciado o fechamento de seu gabinete e afrontar a lei ao manter o uso de prédio e servidores públicos para promover desordens utilizando o patrimônio público para fazer proselitismo político e manter em ação o plano de usurpar o cargo do titular, governador Gladson Cameli (Progressista).
Embora venha, desde o início da atual administração, tentando desestabilizar o trabalho de Cameli e sua equipe através de ataques caluniosos e injúrias a respeito de práticas efetuadas pelo próprio vice-governador e alguns dos seus recrutas, como os casos de fake news já constatados pela Polícia Civil entre pessoas do seu gabinete, os planos do ex-tucano esbarram em acintes contra a justiça e ao erário público.
Por uma questão de ordem pública as faixas de “protesto” do vice-governador afixada nas portas de entrada do seu ex-gabinete, localizado na Avenida Ceará, em Rio Branco, foram retiradas pelo Gabinete Militar do Estado, pois se trata de medida desarrazoada e contrária ao ordenamento constitucional.
Por outro lado, há várias sedes de secretarias e autarquias do Governo do Estado necessitando de reformas e da utilização provisória de locais para funcionarem suas atividades de gestão, não sendo aceitável que o prédio público se destine à manifestação pessoal que visam a desestabilizar o governo, sobretudo pelas inverdades reiteradas.
O vice-governador anunciou há algumas semanas através de vários canais de imprensa que estaria fechando as portas do seu gabinete, deixando, portanto, de cumprir sua função de servidor público. Da mesma forma, dispensa a equipe de assessoria e os demais suportes que as prerrogativas do cargo lhe garantem.
No entanto, Major Rocha permanece sob a motivação politiqueira e sem fundamento de retornar à sede do seu ex-gabinete e retomar a afixação das faixas de protesto e acusações levianas contra o governo o qual ele faz parte numa declarada afronta ao governo e às leis.
Ao mesmo tempo em que mantém um prédio público apenas para destilar inverdades e acusações levianas, fez da fachada do local seu “outdoor político” para atacar quem lhe convém.
As atividades de gestão? Essas não existem, pois desde que assumiu o governo em 2019 se utiliza da estrutura paga com dinheiro público para fazer viagens com diárias pagas a ele e a seus assessores para montar chapas do PSDB para prefeito em 2020, do qual saiu ridiculamente derrotado, e juntamente com sua irmã, a deputada federal Mara Rocha, não conseguiram 900 votos para eleger um irmão vereador da capital.
Quanto aos servidores do estado que têm seus salários pagos com dinheiro público, o gabinete virtual do vice-governador conta com MAIS DE 10 militares entre motoristas e segurança imediata.
Constam, ainda, no quadro de apoio administrativo ao gabinete do vice-governador em Rio Branco e Cruzeiro do Sul, 11 servidores civis.
O governador Gladson Cameli autorizou, ainda, a cessão de mais dois servidores para servir de suporte nas atividades da gestão pública, algo que o vice não tem mostrado a que veio durante dois anos e meio de mandato.
Major Rocha, que de maneira leviana afirma não ter estrutura de gabinete, conta com cargos de diretor, chefe de gabinete, chefe de departamento, técnico em contabilidade, assistente jurídico, gestor de políticas públicas, agente administrativo e agente da Polícia Civil, distribuídos entre Funções Gratificadas e CEC´s.