Polícia ainda não consegue comprovar organização criminosa ligada a crimes de Lázaro

Após a conclusão de 13 inquéritos que investigavam os crimes dos quais Lázaro Barbosa era suspeito, a Polícia Civil não conseguiu comprovar a existência de uma organização criminosa ligada ao foragido. Durante as apurações, os investigadores acreditavam no envolvimento de empresários e até políticos. Porém, novos procedimentos podem ser abertos se houver indício de envolvimento de mais pessoas.

Lázaro era apontado como autor de mais de 30 crimes em Goiás, na Bahia e na Distrito Federal. Entre eles está o assassinato de uma família em Ceilândia. Este caso ainda segue em investigação. O foragido morreu em confronto com a polícia após 20 dias de fuga.

Dos inquéritos concluídos, houve o pedido de arquivamento de dez, por considerar que Lázaro agiu sozinho. Não foram detalhados os crimes e as vítimas relacionadas a esses processos.

Um fazendeiro, a ex-mulher de Lázaro, a mãe dela e a viúva do foragido respondem na Justiça por ajudar na fuga. Um caseiro chegou a ser preso, mas o caso foi arquivado porque não ficou comprovado que ele teve envolvimento do favorecimento.

Após a morte de Lázaro, no dia 28 de junho, a polícia divulgou que o homem poderia agir como uma espécie de jagunço para fazendeiros da região e que os crimes poderiam estar ligados a conflitos fundiários.

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