A principal decisão tirada do encontro por videoconferência de 23 dos 27 governadores do país, nesta segunda-feira (23), foi a necessidade de um encontro, o mais rápido possível, com o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). O governador do Acre, Gladson Cameli (PP), participou do encontro e confirmou a ideia de um encontro do grupo com o presidente e, se possível, com os chefes dos demais poderes.
A ideia é tentar viabilizar a conversa com o presidente da República antes de 7 de Setembro para tentar conter manifestações mais radicais de bolsonaristas contra instituições democráticas. Concites para as manifestações de 7 de setembro e que podem descambar para atos violentos vêm sendo feitos pelas redes sociais e, ao que tudo indica, como apoio do presidente e seus aliados.
No encontro de mais cedo, governadores como João Doria (PSDB), de São Paulo, manifestaram preocupação de que bolsonaristas saiam “armados” às ruas no feriado para atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). Diante disso, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), prometeu agilizar a redação e entrega da carta por meio da qual os chefes de Executivo estaduais solicitarão a conversa com Bolsonaro.