Sem chuvas há 37 dias, com mais de 1200 focos de queimadas só na Capital, calor intenso e temperatura sempre elevada, o Acre vive – apesar de geograficamente localizado no coração da Amazônia brasileira – clima típico de deserto. A umidade do ar fica baixa e pode atingir valores mínimos próximos dos 25% no leste e no sul do Estado e de 30% nas demais áreas do Acre, alerta o coordenadora da Defesa Civil da Capital, major Carlos Falcão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que a umidade ideal para a saúde dos seres humanos está entre 50 e 60%. “Abaixo disso é preciso redobrar os cuidados com a saúde”, alerta Falcão.
A massa de ar quente e seco predomina sobre o território acreano e isso dificulta a formação de nuvens de chuva, segundo previsão do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam). “Os dias no Acre começam em torno de 16 graus e, após o meio dia, a temperatura chega a 34 e até a 36 graus em algumas regiões do Estado, o que causa muito desconforto”, aponta o major.