Nesta quarta-feira (11), dia do estudante, diversos movimentos estudantis se reuniram para um ato simbólico em defesa da educação e instituições federais de ensino. A concentração do ato aconteceu em frente à Universidade Federal do Acre (Ufac), às 16 horas.
O Movimento Lutas Permanente, responsável pelos atos online e presenciais que ocorreram este ano na capital, através de publicação no Instagram, afirma ser contra os cortes orçamentários que as universidades e institutos federais estão sofrendo, por isso, o ato acontece em defesa das universidades e contra o sucateamento da educação.
De acordo com Moisés Lobão, secretário geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac) e professor do Centro de Ciências Biológicas e da Natureza (CCBN) da Ufac, vários movimentos estudantis tem participado da construção dos atos, dentre eles o Movimento por Universidade Popular (MUP), a UJC, Juventude do PT, Maias, Juventude Rebeldia e vários centros acadêmicos da Ufac.
“Estamos denunciando os ataques à educação, à ciência e à classe estudantil. Vamos pautar os problemas internos da Ufac envolvendo o Ensino Remoto Emergencial e a falta de diálogo da administração superior com a comunidade acadêmica”, explica Lobão.
De acordo com o presidente do Centro Acadêmico de Ciências Sociais, Junior Manchineri, o professor Lobão junto aos estudantes e outros coletivos presentes entregaram uma carta para a Reitoria da Ufac referente à possibilidade de voltar às aulas presenciais.
“A carta referente ao diálogo mais transparente sobre a volta às aulas pós pandemia foi assinada pelos Centros Acadêmicos de Ciências Sociais, Jornalismo, Direito e Psicologia. É importante a participação ativa dos estudantes em relação ao que vem acontecendo na Universidade, pois faz falta a participação de mais movimentos estudantis e dos acadêmicos nos atos nas ruas para reivindicar nossos direitos. As pessoas que estejam interessados em saber mais sobre o movimento, podem acompanhar pela página no Instagram do Movimento Lutas Permanente”, afirma.