Recém declarado pré-candidato ao Governo do Acre pelo MDB, o vereador Emerson Jarude conversou com o ContilNet sobre suas pretensões políticas para 2022.
O partido tem dois caminhos e o prioritário é dar as mãos a Gladson (Progressistas), mas não abre mão do protagonismo, ou seja: a única via seria ser vice do atual governador que tentará a reeleição. O plano B é a candidatura majoritária onde Emerson seria candidato ao Governo e Jéssica Sales ao Senado.
Planos audaciosos, já que apesar de estar em um segundo mandato como vereador, Emerson só entrou na política há pouco mais de 4 anos, quando foi candidato pelo PSL. Fazendo uma campanha sem glamour e sem aceitar financiamento, indo diariamente para o semáforo e pedindo voto olho no olho; foi assim que Jarude conseguiu ser o 9º vereador mais votado entre os 17 eleitos em 2016, com 2.734 votos. Foi também o mais jovem no parlamento mirim naquele ano. No último pleito, quando foi reeleito, foi o 4º mais votado.
Com um ano de mandato, na sua primeira legislatura, ele abandonou o PSL e ficou sem partido por mais de dois anos, quando se filiou ao MDB. Criticado por sua escolha, já que como dito, representava o ‘novo’, ele explicou: “Foi o único partido que respeitou e respeita meus posicionamentos, coisa que meu antigo partido não fez e ainda ameaçou caçar meu mandato quando pediu que eu retirasse meu nome da CPI dos Transportes e isso não aconteceu. O MDB vem nos ajudando a construir muitos projetos”, justificou.
Jarude analisou a gestão de Bocalom, criticou a gestão da Secretaria Municipal de Saúde em meio à pandemia e a postura adotada pelo prefeito diante de denúncias de assédio sexual feitas por funcionárias ao gestor da pasta, Frank Lima. Para ele, a gestão precisa avançar e muito, para começar a fazer o mínimo.
O vereador também falou sobre o que pensa do fundo eleitoral e revelou se pretende usar financiamento numa possível chapa majoritária.
Assista à entrevista completa: