O deputado Jenilson Leite (PSB), destacou em seu discurso na sessão desta terça-feira (21) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) a reunião da qual participou mais cedo com os sindicatos da Saúde que apresentaram a ele e aos deputados José Bestene e Pedro Longo, a minuta de Lei que trata da reformulação integral do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR).
Jenilson destacou a defasagem em que se encontra o atual PCCR destes trabalhadores, que já tem mais de duas décadas.
“Hoje temos servidores da Saúde recebendo 70 reais por plantão, um valor que não dá pra comprar um sacolão, uma botija de gás. Então o Governo precisa valorizar esses servidores. É fundamental que corrija essas distorções”, cobrou.
O deputado, destacou que há pelo menos duas promessas do Governo atual com esses servidores, “a primeira na campanha eleitoral em que ele [Gladson] aproveitou a fragilidade da Saúde no Governo anterior e prometeu mudanças e mais de 90% dos servidores votou nele pela promessa de mudança, mas até agora essas melhorias efetivas para o servidor não chegaram. Servidores fazem greve, ele chamou e negociou, propôs uma trégua, e diz que iria construir junto uma proposta, mas não fez e o sindicato fez”, enfatizou.
Os servidores receberam um prazo por parte do Governo. Durante as negociações que puderam fim à greve, o Estado pediu até dia 30 de setembro para regularizar a situação, mas há 9 dias do prazo, os trabalhadores dizem que ainda não houve nenhuma sinalização.
Jenilson Leite, que é médico e presidente da Comissão de Saúde da Aleac alertou para uma greve em iminência. “Se não houver avanço haverá nova mobilização e eles não aguentam mais, mais de 12% das pessoas que morreram na pandemia eram servidores da Saúde, eles precisam ser valorizados”