Os servidores da Saúde entregaram aos deputados José Bestene (Progressistas), Jenilson Leite (PSB) e Pedro Longo (Progressistas) a Minuta de Lei que trata da reformulação integral do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) dos trabalhadores da saúde do estado. Eles foram recebidos na sala de reuniões antes do início da sessão desta terça-feira (21)
Os servidores estão há mais de 20 anos sem progressões. Representantes de diversos sindicatos apresentaram as propostas e ressaltam que não se trata de aumento, mas da revisão e reformulação do plano que está defasada. Sendo inclusive essa uma promessa do governador Gladson Cameli (Progressistas).
Na reformulação apresentada, buscou-se abarcar a valorização dos servidores, a criação de novos cargos, atualização da tabela de vencimentos e vantagens, bem como a fixação de novos percentuais e critérios para a progressão e promoção de carreira.
O Governo havia dado um prazo até 30 de setembro para a resolução da situação mas, faltando nove dias para o fim do prazo, os sindicatos ainda não foram procurados.
Líder do Governo na Aleac, Pedro Longo garantiu que fará a ponte entre os trabalhadores e o Estado, mas pediu paciência aos representantes, já que a situação mexe com o Fiscal do Estado.
“Vamos pegar com todo carinho e atenção [o documento] e vamos fazer a imediação. Nosso papel é de mediação, e vamos fazer o que for necessário, mas tem dezenas de carreira na mesma situação e o que temos feito agora é a fase de diagnóstico porque a gente não sabe como vamos chegar em janeiro com a questão fiscal”, disse Longo.
Presidente da Comissão de Saúde da Aleac, o deputado Jenilson Leite ouviu as demandas dos sindicatos destacando que esse é o momento do governador cumprir as promessas de campanha que foi valorizar a saúde, e a segunda, após a greve que foi a negociação que pôs fim à greve: discutir o PCCR.
“Sabemos que a economia não está lá essas coisas, mas a Saúde é uma prioridade, ela é vista pelo povo como principal problema para o brasileiro. Então chegou a hora de o Governo corrija as percas ao longo desses anos. Essa decisão precisa ser tomada pelo governador: qual a prioridade? Vai valorizar o servidor da saúde ou não?”, questionou Leite, que também é médico.