Caso Henry: promotor detona Jairinho e Monique e cita prazer em machucar e vantagem financeira

As audiências de instrução e julgamento do caso Henry começaram nesta quarta-feira (6). O encontro foi realizado no Rio de Janeiro. Jairo Souza Santos Júnior, o ex-vereador Dr. Jairinho, e Monique Medeiros estão sendo julgados por homicídio triplamente qualificado.

Os dois estão presos desde o dia 8 de abril, quando a morte de Henry Borel, de quatro anos, completou um mês. O menino foi morto na madrugada do dia 8 de março. Mãe e padrasto o levaram a um hospital do Rio, mas o garoto chegou ao local sem vida.

A princício, Monique e Jairinho falaram que acordaram de madrugada e que Henry estava caído no chão da casa. As investigações, porém, apontaram que Henry foi agredido por Jairinho. Monique sabia das agressões que o filho sofria e não fez nada para impedir.

Logo no primeiro dia de audiência, o Ministério Público se posicionou de forma contundente. O promotor Fávio Vieira detonou Monique e Jairinho. Segundo ele, jairinho era sádico e tinha prazer em machucar. Já Monique se beneficiava financeiramente com o relacionamento. Após começar a namorar o vereador, ela ganhou cargo na esfera pública e passou a receber R$ 11 mil mensais.

Posicionamento das defesas de Monique e Jairinho

A defesa de Jairinho afirma que a morte foi não desejada e que mostrarão que as provas colhidas no inquérito e pelo Ministério Público são irregulares. A defesa de Monique diz que as audiências são a chance de apresentar de maneira oficial uma nova versão do caso. No começo das investigações, logo após a morte de Henry, o casal era representado pelo mesmo advogado.

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