De braços abertos, no topo do Corcovado, no Rio, o Cristo Redentor completa hoje os seus 90 anos de história. Além de ser um dos principais símbolos do país, visitado anualmente por milhões de pessoas, o monumento é também uma fonte bilionária de renda.
Por ano, o cartão-postal gera um impacto econômico anual de R$ 1,462 bilhão (2019). A estimativa é de R$ 7,311 bilhões, em cinco anos, e R$ 14,622 bilhões, em dez anos.
Em tributos, o ponto turístico gera receita de R$ 192,8 milhões e as perspectivas são de geração tributária para o governo do estado de R$ 964 milhões, em cinco anos, e R$ 1,928 bilhão em dez anos.
As informações são do estudo Cristo Redentor 90+, produzido pela FGV, que aborda o impacto socioeconômico e as potencialidades do monumento.
Geração de emprego
Quando o assunto é emprego, os postos de trabalhos gerados e mantidos, por ano, pelo símbolo turístico totalizam 21.393, sendo 16.493 postos diretos e 4.900 indiretos.
Neste caso, o número de postos de trabalho consiste na quantidade anualizada de ocupações em tempo integral, geradas pelos gastos realizados pelos visitantes do Cristo.
De acordo com o levantamento, coordenado pelo professor Luiz Gustavo M. Barbosa, 1.940.327 pessoas visitam o Cristo por ano. Deste total:
• 35,1% são turistas internacionais, com gasto médio de R$ 605,19;
• 44,6% são turistas domésticos, com gasto médio de R$ 402,73;
• 12,2% são excursionistas, com gasto médio de R$ 310,22;
• 8,1% são residentes na cidade do Rio de Janeiro, com gasto médio de R$ 168,55.
O que gera esses números?
O estudo mostra que o impacto econômico e social do Santuário do Cristo Redentor, para a Cidade do Rio de Janeiro, é alavancado por alguns fatores de oferta de valor, como experiência única, localização estratégica, capacidade para eventos e versatilidade futura (eventos menores, lojas e restaurantes).