Os policiais penais do Acre acamparam, na manhã desta quarta-feira (27), no hall da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac) para fazer valer algumas reivindicações como envio da lei orgânica que já está pronta e regulamenta a categoria e precisa ser enviada para a Aleac para que seja aprovada pelos deputados, eles pedem ainda a equiparação de salários com as outras forças de Segurança e a incorporação da gratificação aos salários.
Ao saber da manifestação, o governador Gladson Cameli (progressistas) chamou uma comissão no Palácio Rio Branco para ouvi-los, e depois de uma conversa, disse que a Lei Orgânica estará na Assembléia para ser votada até o dia 15 de novembro, “e que o aumento que dará para todos os servidores públicos será no nosso valor bruto e não no valor básico como foi dito por seus assessores”, disse policial penal André Vinicio.
Após a conversa com Cameli, os manifestantes decidiram por suspender o acampamento e aguardar até dia 15 de novembro, mas alertaram: “Uma vez que a lei não chegue à Assembleia, retornaremos no dia 16 de novembro com mais força ainda, além do banco de horas suspensos e nos presídios juntamente com operação padrão (somente o necessário). No mais agradeçemos pelo apoio prestado a nós policiais penais”, finalizou.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que criou a Polícia Penal na esfera estadual foi aprovada pela Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) em dezembro de 2019. Com a mudança de categoria, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) precisa passar por um processo de reestruturação institucional e reformulação de leis que garantam a estabilidade e segurança jurídica da classe.
A categoria já recebeu apoio de boa parte dos deputados estaduais que garantem a aprovação da lei orgânica assim que for enviada à Aleac.