Após tomar o remédio mais caro do mundo, cerca de R$ 11 milhões uma única dose, Bernardo, de 4 anos, começou a apresentar os primeiros movimentos nos braços. Entretanto, o caminho de reabilitação da criança é longo e sem data para alta médica. Mesmo na espera, o sonho da mãe de Bernardo é ver a criança chutando uma bola de futebol.
“Eu não consigo explicar, a gente fica bem feliz. Fizemos tudo o que podíamos fazer pelo nosso filho. O meu sonho é ver ele correndo e chutando uma bola, e em breve isso vai acontecer. Quero ver ele jogar bola. Até o pai dele, que não gosta de futebol, tem este sonho de ver o Bernardo chutando bola”, disse a enfermeira e mãe de Bernardo, Camila Mariela Cattanio, de 37 anos.
Bernardo foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME) logo após o nascimento. O pequeno protagonizou a luta pela medicação chamada “Zolgensma”, conhecida como a mais cara do mundo, e que faz com que o corpinho do pequeno produza a proteína que a atrofia impede.