Os turistas e profissionais estavam tomando café da manhã em uma pousada de Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense, quando souberam da presença de várias aves e disseram que “estava na hora de passarinhar”. Com os equipamentos em mãos, o grupo passou a fazer o birdwatching, que é o momento de observar aves, flagrando desde uma ave chamada de “despertador” na região até uma outra ameaçada de extinção.
![Harpia foi flagrada durante observatório de aves no Pantanal — Foto: Isabella Baroni/Arquivo Pessoal](https://s2.glbimg.com/uJhsqG-UfUa1EDnN0YnuUK7TIVI=/0x0:1066x1334/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/p/n/HAWCpvQAaG3yGPnlJFdg/whatsapp-image-2021-11-07-at-14.51.50.jpeg)
Harpia foi flagrada durante observatório de aves no Pantanal — Foto: Isabella Baroni/Arquivo Pessoal
![Biólogo fala que ave é endêmica na região e conhecida como "despertador" no Pantanal — Foto: Luiz Felipe Mendes/Arquivo Pessoal](https://s2.glbimg.com/K303vYIXJJJ0-PQ3YiqNtIDjEuw=/0x0:2048x1206/1008x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/I/o/A97XsJSASzXLO5BJ35MQ/vdvsred.jpg)
Biólogo fala que ave é endêmica na região e conhecida como “despertador” no Pantanal — Foto: Luiz Felipe Mendes/Arquivo Pessoal
No caso da harpia, uma turista holandesa é quem fez imagens dela. “Podemos dizer que é ave mais forte, não a maior, mais a mais forte da América do Sul. Até pouco tempo, no Pantanal, não tinha ocorrência dela ainda, só em Bodoquena, Bonito e Corumbá, ali na divisa, no Parque Nacional, sendo que ela até foi monitorada por algum tempo, como registro icônico, imponente, então, esses dois avistamentos da harpia foram sensacionais”, comentou Mendes.
A gerente da pousada, Joana Munaro, explicou que foi uma alegria imensa o avistamento da harpia, há 3 dias. “Foi em um passeio de barco. Os hóspedes estavam observando, no passeio de barco, quando vimos a harpia. Temos guias que trabalham há anos aqui, dez anos, que nunca tinha visto, além dos especialistas em aves que também nunca tinham visto. Foi uma alegria imensa e uma surpresa muito agradável”, ressaltou.
Ainda conforme o biólogo, a pousada no Pantanal é um dos principais destinos das pessoas adeptas ao birdwatching. “Eu sei que lá tem 360 espécies catalogadas na lista e os gringos, por exemplo, gostam muito de ver tucanos, além de outros animais, então, o aparecimento desta harpia é fantástico e a pousada também teve destaque no Bird Day, quando ficou entre os 10 lugares do mundo com mais espécies que aparecem em 24 horas”, disse.
![Tamanduá-bandeira com filhote no Pantanal de MS — Foto: Luiz Mendes/Arquivo Pessoal](https://s2.glbimg.com/U0_40lNqAb6KYJzab2_RYgoDLXc=/0x0:1392x928/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/J/T/4pGrPGThGBdDBxnYpdAA/whatsapp-image-2021-11-07-at-15.48.49.jpeg)
Tamanduá-bandeira com filhote no Pantanal de MS — Foto: Luiz Mendes/Arquivo Pessoal
Além das aves, Luiz comenta que a região é procurada para a observação de tamanduás-bandeira, por exemplo. “Ali naquela região a vegetação é baixa, então dá pra ver os detalhes das patas, do animal caminhando. É um dos poucos lugares que dá pra ver e a outra região é a de cerrado, no interior de Minas Gerais e Goiás, por exemplo. Além disso, na região também existe um trabalho, que é o cuidado de animais que tiveram as mães mortas queimadas nos últimos incêndios ou então foram transitar por outro lugar e morreram queimados”, finalizou.
![Jaguatirica também foi vista por biólogo; ele acredita que seja uma mãe lactante — Foto: Luiz Mendes/Arquivo Pessoal](https://s2.glbimg.com/KCJXKCZebfMW7vNpU-mt30Yjq2w=/0x0:1392x928/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2021/s/i/06YF3BTgK237BjDaPs4w/whatsapp-image-2021-11-07-at-15.35.45.jpeg)
Jaguatirica também foi vista por biólogo; ele acredita que seja uma mãe lactante — Foto: Luiz Mendes/Arquivo Pessoal