Garimpo: governo Bolsonaro também se curva ante os grandes interesses internacionais?

Meio mundo, do governo à oposição, comemorou a ação agressiva da Polícia Federal e outros órgãos de fiscalização ambientais, que incendiaram cerca de 70 balsas, que garimpavam ilegalmente no rio Madeira, a cerca de 130 quilômetros de Manaus. Foram 131 balsas apreendidas, das 300 que estavam no rio. Da oposição, que alardeia que estamos destruindo nosso ambiente e defendendo ONGs internacionais, não se poderia esperar outra coisa. Mas do governo, há surpresa, sim! Até porque o próprio Presidente havia prometido que não se destruiria mais máquinas e equipamentos, apreendidos pelo Ibama e CMBio, em áreas de ação ilegal de madeireiros e garimpeiros. Bolsonaro mudou de ideia e aderiu ao absurdo praticado por governos anteriores? Parece, porque o mais fácil é criminalizar os garimpeiros, como se eles fossem bandidos, do que criar um programa sério, pela União, de fiscalização e acompanhamento permanente da garimpagem, tornando-a legal e sem destruir o meio ambiente. Enquanto isso, o contrabando continua rapinando nossas riquezas, como os diamantes da Reserva Roosevelt e o ouro abundante dos nossos rios, principalmente do Madeira. Perdemos milhões de reais por mês em impostos, que poderiam colocar nosso Brasil como uma das Nações mais ricas do mundo, enquanto nosso meio ambiente é controlado por interesses internacionais, para os quais o atual governo também está abaixando as calças.

Há que se ter uma nova visão sobre a garimpagem, até pelos poderosos interesses econômicos/financeiros que envolvem. Quem conhece o assunto, sabe muito bem que os discursos de ONGs e dos países que elas representam; de alguns dos líderes mundiais e de gente aqui do Brasil mesmo, muito pouco tem a ver com os problemas sobre a terra, na Amazônia. Todos querem saber mesmo é do que está no subsolo. E que tem nomes (alguns conhecidos) como ouro e diamantes; outros menos famosos, mas não menos raros e importantes, como o nióbio. Por isso, uma legislação voltada apenas para os maiores interesses nacionais, seria uma tragédia para aqueles que liberam milhões de dólares para as ONGs e entidades brasileiras, esperando o enorme retorno que seus investimentos têm obtido. Também internamente, uma lei que protegesse o patrimônio mineral, que é só nosso, atingiria gente muito poderosa, que se preocupa com grana, não com sua Nação. Neste grupo seria injusto incluir os inocentes úteis, que apenas repetem discursos e palavras de ordem, geridas pela ignorância, subservientes aos seus patrões ideológicos e que fazem parte do  grupo que Lênin chamava de “idiotas úteis”! A verdade é que os sucessivos governos brasileiros – incluindo o atual – não tiveram coragem para enfrentar o problema, preferindo rezar por cartilhas alienígenas, enquanto nossas riquezas minerais são roubadas, nada deixando para os cofres públicos, um dinheiro que poderia transformar nosso país numa Nação muito rica. Mas, afora meia dúzia, quem está preocupado mesmo com o que é vital para nosso Brasil?

POLÍCIA PEGA UM DOS PRINCIPAIS LÍDERES DOS INVASORES DE FAZENDAS, QUE ESTAVA FORAGIDO

É como enxugar gelo, porque os criminosos se multiplicam, mas a prisão de um dos principais líderes da Liga dos Camponeses Pobres (LCP) no Estado, segundo a polícia, neste último final de semana, foi sim uma vitória para as forças policiais do Estado. O bandido, conhecido como Rafael, estava foragido da cadeia em Ariquemes, onde cumpria pena, acusado de assassinato. Ele teria matado o namorado de uma ex-companheira. Preso em Guajará Mirim, quando circulava normalmente pela cidade, acompanhado de um motorista, numa potente Hilux, como se fosse apenas um cidadão comum, o homem é apontado pelo Núcleo de Inteligência de Fronteiram, do 6º Batalhão da PM, como atualmente a maior liderança da criminosa LCP, grupo que continua cometendo atos de terrorismo, invadindo fazendas, destruindo matas, matando gado e cometendo atos de violência. A Polícia Rodoviária Federal também participou da ação da prisão. Nos últimos meses, vários bandidos, quase todos suspeitos de estarem ligados ao grupo de invasores, foram presos ou mortos pela polícia rondoniense. Entre os que reagiram à ação policial e acabaram mortos, estão os dois principais responsáveis pelo assassinato de dois PMs, na Fazenda Santa Carmem, crime cometidos em outubro do ano passado.

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