A Justiça de Brasileia determinou a prisão preventiva de um homem acusado de estuprar a própria neta, de oito anos de idade.
Em seu depoimento, a vítima contou com detalhes como aconteceram os fatos e disse que ele a teria levado para tirar banana no quintal, depois tirou as suas roupas, a fez deitar em um papelão e deitou sobre ela.
Exames confirmaram que a conjunção carnal não se completou, mas outro exame comprovou a presença de esperma do acusado no papelão.
A defesa do acusado ainda pediu pela rejeição da denúncia, alegando a inocência do acusado, destacando que ele tem residência fixa e trabalho lícito, por isso poderia aguardar o julgamento em liberdade.
Com a documentação sobre a materialidade do crime, que é atribuído ao avô da criança, além dos depoimentos da vítima e testemunhas, o juiz Clóvis Lodi rejeitou o pedido e manteve a prisão. “Diante dos fatos até então expostos, é conclusivo a existência de justa causa para apontá-lo como suposto autor do crime de estupro de vulnerável, tendo agido de forma livre e consciente. Ademais, pois como sabido, crimes hediondos causam abalo a ordem pública”, concluiu Lodi.
