O Auxílio Brasil foi criado pelo governo federal para substituir o Bolsa Família. Com isso, novas regras passarão a vigorar já no mês de novembro. Confira o que muda com o fim o Bolsa Família e o início do Auxílio Brasil.
O novo Bolsa Família (Auxílio Brasil) foi anunciado no mês de outubro pelo governo federal. A apresentação ficou por conta do ministro da Cidadania, João Roma. Segundo ele, o programa de transferência de renda começará em novembro de 2021.
O que muda com o fim do Bolsa Família
Com o fim do Bolsa Família, algumas mudanças ocorrerão. A primeira é a de que mais pessoas farão parte do novo programa de transferência de renda. Segundo o governo, além das pessoas que já faziam parte do Bolsa Família, mais 5 milhões de indivíduos devem fazer parte do Auxílio Brasil graças ao Cadastro Único.
Além disso, vale apontar que os valores de repasses também serão modificados. No Bolsa Família, os pagamentos eram em média de R$ 189. Agora, om o Auxílio Brasil, os depósitos serão de cerca de R$ 400. No entanto, no mês de novembro de 2021, o governo anunciou que serão pagos R$ 220.
Os requisitos compõem outra diferença entre o Auxílio Brasil e o Bolsa Família. Enquanto o Bolsa Família exige que o interessado se registre no programa e exige que a pessoa tenha rendas específicas, o Auxílio Brasil possui inscrição automática. No entanto, é exigido que a pessoa seja registrada no Cadastro Único (CadÚnico).
Como se registrar no CadÚnico
Para fazer parte do Auxílio Brasil, o beneficiário precisa ser inscrito no Cadastro Único (CadÚnico). O registro deve ser feito no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do seu município. É preciso que o responsável leve seu CPF ou Título de Eleitor. Também é exigido um documento para cada familiar. No caso, pode ser:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento (caso seja casado civilmente);
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Registro Administrativo de Nascimento Indígena (origem indígena).
É possível verificar sua situação por meio do site do Cadastro Único.