Durante coletiva à imprensa realizada nesta segunda-feira (20), o prefeito Tião Bocalom assinou o decreto que dispõe sobre a situação de emergência no serviço de Transporte Coletivo Urbano de Rio Branco.
A decisão foi tomada após uma das empresas que receberam subsídio de R$ 2,4 milhões, a Auto Aviação Floresta, abandonar os serviços na capital acreana, deixando sem transporte moradores de diversos bairros, inclusive da Cidade do Povo.
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Bocalom culpa outras gestões por colapso no transporte público ao assinar decreto de emergência/ Foto: ContilNet
“Todos nós sabemos da situação de calamidade do nosso transporte. Vem capengando há muito tempo. Outras gestões não tomaram as medidas que deveriam tomar e, por isso, chegamos a essa situação”, comentou o gestor.
O Executivo optou pela suspensão parcial do contrato com empresa, por até 120 dias, “por inúmeros flagrantes de descumprimentos das disposições contratuais”.
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Bocalom explicou que a RBTrans já consultou outras empresas que possam ser licitadas para realizar o serviço/ Foto: ContilNet
Bocalom explicou que a RBTrans já consultou outras empresas que possam ser licitadas para realizar o serviço, entre elas a Transacreana e a Eucatur -, mas ainda não obteve respostas.
As linhas interrompidas nesta segunda são: 105 (Amapá), 106 (Seis de
Agosto/Judia), 117 (Belo Jardim l e 11), 205 (Irineu Serra), 303 (Bahia/Carandá), 304 (Cabreúva/Aeroporto Velho), 402 (Floresta) e 703 (Wanderley Dantas).
“A empresa que vier operar as linhas transferidas pelo Município, o fará nos termos das ordens de serviços estabelecidas em caráter emergencial e temporária, nos mesmos moldes e condições contratuais vigentes”, diz um trecho do decreto.
O prefeito afirmou que a nova empresa licitada deve continuar cobrando o valor de R$ 3,50 por passageiro. Também de acordo com ele, a RBtrans aplicou mais de 2 milhões em multa, somente neste ano, devido o não cumprimento de horários por parte das licitadas.
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O prefeito afirmou que a nova empresa licitada deve continuar cobrando o valor de R$ 3,50 por passageiro/ Foto: ContilNet
Antes da pandemia, 140 ônibus estavam transportando passageiros na capital. Após a crise gerada pelo novo coronavírus, o número chegou a 47. Atualmente, 72 veículos circulam pela cidade.