Conheça a história do presépio, uma das tradicionais decorações de Natal

Entre as famílias católicas brasileiras, montar um presépio junto com a decoração natalina já virou tradição, uma vez que este símbolo representa o nascimento do Menino Jesus, celebrado no Natal. Segundo a Igreja Católica, o presépio deve ser montado no domingo mais do dia 30 de novembro e deve ser desmontado dia 6 de janeiro.

Há relatos na história que revelam que o primeiro presépio foi idealizado e montado por São Francisco de Assis, em 1223, na Itália, onde montou dentro de uma gruta para facilitar a compreensão do povo em relação ao nascimento de Jesus Cristo. No Brasil, a iniciativa partiu do padre José de Anchieta, em 1552.

Quem está representado no presépio?

O personagem principal desta montagem é o Menino Jesus, representado na manjedoura, rodeado pela Virgem Maria, mãe de Jesus e São José, esposo de Maria, os três Reis Magos: Belchior, Gaspar e Baltazar que levaram como presente o Ouro, Incenso e Mirra e os animais que simbolizam a natureza.

De acordo com o padre Manoel Costa, o presépio expressa o sentido do natal, o sentido verdadeiro do natal, que é se fazendo homem em Jesus, o filho de Deus. “O próprio Deus vem habitar no meio dos homens, faz a sua morada nas casas dos filhos de Deus e também nos corações. Ele estabelece uma relação de permanência de amor, Deus que nos ama e nós que somos chamados a amar a Deus. Ele quer permanecer no meio de nós e das nossas vidas. Deus quer habitar nas nossas casas e, acima de tudo, nos nossos corações”, explica.

Segundo o padre, no início do Cristianismo, havia peregrinações para rezar e adorar o lugar onde estava a manjedoura em que nasceu Jesus. “Essa representação enquanto uma casa com Maria e José, a cena do evangelho, foi feita em primeiro lugar pro São Francisco de Assis, que fez em tamanho natural, preparando a uma verdadeira manjedoura de palha, colocou animais verdadeiros representando o Evangelho de São Lucas, que hoje serve como símbolo para manifestar a alegria de Deus que quer habitar no meio dos seus”, conta Manoel.

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