Sem máscaras, dezenas de rio-branquenses interromperam o evento de comemoração dos 139 anos da capital acreana para protestarem contra o passaporte da vacina e a imunização de crianças contra a covid-19.
Com faixas e cartazes, os manifestantes pedem que as autoridades liberem a entrada de pessoas nos espaços públicos sem a exigência da carteira de vacinação. A determinação é do Governo do Estado, como forma de evitar a proliferação do vírus e, consequentemente, outra onda de superlotação do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Minha liberdade não precisa de cartão”, “vacina não cura” e “crianças não são cobaias” são as principais frases destacadas nos cartazes.
A recomendação de vacinação contra a COVID-19 com a Pfizer para crianças de 5 a 12 anos foi aprovada no último dia 16 de dezembro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os Estados devem começar a campanha em janeiro do próximo ano.
“Não podemos aceitar vacinação nas nossas crianças. Elas não são cobaias e não podem ser punidas. Quem quiser se vacinar que se vacine, mas não imponha isso às nossas crianças e não nos exijam carteira de vacinação”, disse um dos manifestantes que preferiu não se identificar.
Fotos: Everton Damasceno/ContilNet