Esperança, o grande significado desse arcano, a Estrela, é a essência pessoal colocada em tudo que se faz e que abre caminhos. Ela é o planejamento de uma situação que se cumpre, pelo poder da fé, da crença, de acreditar que é possível realizar o sonho.
A Estrela é tudo de melhor que pode acontecer pela esperança e por um planejamento com intuição, quando ela sai num jogo, significa que é necessário acreditar para uma situação rolar, ter fé para abrir caminhos, colocando sua energia especial. É aqui que é necessário colocar essa carta numa situação de abrir um caminho novo, trazendo melhores dias pela frente e pelo futuro.
Na Bíblia ela é mencionada pelo nosso querido frater Goya, na obra Tarot o Templo Vivente: Daniel 13, 1-64, ver também a Estrela de Belém:“1 Havia um homem que morava em Babilônia, chamado Joaquim. 2 Ele tinha desposado um mulher chamada Susana, filha de Helcias, muito bela e temente ao Senhor. 3 Seus pais também eram justos e haviam educado a filha na Lei de Moisés. 4 Joaquim era muito rico e possuía um jardim contíguo à sua casa. A ele acorriam os judeus, porque era o mais ilustre deles todos. 5 Naquele ano haviam sido designados como juízes dois anciãos do povo, a respeito dos quais falou o Senhor: “A iniquidade saiu de Babilônia, dos anciãos, que só aparentemente guiavam o povo.” 6 Esses dois frequentavam a casa de Joaquim, e todos os que tinham alguma questão a julgar vinham a eles. 7 E acontecia que, ao retirar-se o povo pelo meio-dia, Susana costumava entrar para um passeio no jardim do seu esposo. 8 Os dois anciãos, que a observavam diariamente enquanto ela entrava e passeava, puseram-se a desejá-la. 9 Perverteram assim a sua mente e desviaram seus próprios olhos, de modo a não olharem para o Céu e não se lembrarem dos seus justos julgamentos. 10 Ambos ardiam de paixão por causa dela, mas não comunicavam um ao outro o seu tormento. 11 Eles sentiam vergonha de revelar a própria paixão, isto é, o fato de quererem juntar-se com ela. 12 Mas diariamente se escondiam, com avidez, procurando vê-la. 13 Certa feita, disseram um ao outro: “Vamos para casa, pois é hora do almoço”. De fato, saindo separaram-se.
14 Mas, tendo ambos retrocedido, encontraram -se no mesmo lugar e, perguntando um ao outro o motivo, confessaram a própria paixão. Então, de comum acordo, combinaram o momento em que poderiam encontrá-la sozinha. 15 E sucedeu que, enquanto esperavam um dia favorável, ela entrou, certa vez, como fizera nos dias anteriores, acompanhada apenas de duas meninas. E pensou em tomar banho no jardim, porque fazia calor. 16 Não havia ninguém ali, exceto os dois anciãos que, escondidos a espreitavam. 17 Ela disse então às meninas: “Trazei-me óleo e bálsamo, e fechai a porta do jardim, porque vou banhar-me”. 18 Elas fizeram como
lhes fora dito: fecharam cuidadosamente as portas do jardim e saíram por uma porta lateral a fim de buscar o que lhes fora ordenado. E não perceberam a presença dos anciãos, que se achavam escondidos.
19 Apenas saíram as meninas, levantaram-se os dois anciãos e correram para ela, 20 dizendo: “As portas do jardim estão fechadas, ninguém nos vê, e nós te desejamos. Por isso, consente conosco e junta-se a nós!
21 Se recusares, testemunharemos contra ti que um moço esteve contigo, e que foi por isso que afastasse de ti as meninas”. 22 Susana gemeu, dizendo: “Estou cercada por todos os lados: Se eu fizer isso, aguarda-me a morte; e se eu não o fizer, não escaparei de vossas mãos. 23 Mas é melhor para mim, não o tendo feito, cair em vossas mãos, do que pecar diante do Senhor”. 24 Gritou então Susana em alta voz, mas os dois anciãos gritaram contra ela, 25 enquanto um deles corria para abrir as portas do jardim. 26 Ao ouvirem a gritaria no jardim, os familiares precipitaram-se pela porta lateral para ver o que acontecera com ela. 27 Quando, porém, os anciãos deram a sua versão dos fatos, os empregados, sentiram-se profundamente envergonhados, porque jamais se dissera algo semelhante a respeito de Susana.
28 No dia seguinte, ao reunir-se o povo na casa de Joaquim, seu marido, vieram também os dois anciãos,cheios de iníquo propósito contra Susana, pretendendo condená-la à morte. 29 E assim falaram, diante do povo: “Mandai chamar Susana, filha de Helcias, a que é mulher de Joaquim”. Chamaram-na, pois, 30 e ela compareceu. Vieram também seus pais, seus filhos e todos os seus parentes. 31 Ora, Susana era muito delicada e bela de rosto. 32 Como estivesse velada, aqueles malvados ordenaram que lhe retirassem o véu, a fim de poderem fartar-se da sua beleza. 33 Entretanto, choravam os que estavam com ela e todos os que a viam. 34 Então, levantando-se no meio do povo, os dois anciãos impuseram-lhe as mãos sobre a cabeça. 35 Ela, chorando, olhava para o céu, porque o seu coração tinha confiança no Senhor. 36 Falaram então os anciãos: “Enquanto passeávamos sozinhos no jardim, esta mulher entrou com duas servas. Depois, fechou as portas do jardim e despediu as servas. 37 Nesse momento aproximou-se dela um jovem, que estava oculto, o qual deitou-se com ela. 38 Nós, que estávamos em um canto do jardim, ao vermos a iniquidade, corremos sobre eles, 39 chegando a vê-los juntos. Quanto a ele, não conseguimos agarrá-lo porque era mais forte do que nós e, tendo aberto as portas, saltou para fora. 40 A ela, porém, agarramos e perguntamos quem era o jovem, 41 mas não quis dizê-lo para nós. Disto somos testemunhas”.
A assembleia creu neles, pois eram anciãos do povo e juízes. E julgaram-na ré de morte. 42 Susana clamou então em alta voz, dizendo: “Ó Deus eterno, que conheces as coisas ocultas, que sabes todas as coisas antes de sua origem, 43 tu sabes que é falso o testemunho que levantaram contra mim. Eis, pois, que vou morrer, não tendo feito nada do que estes maldosamente inventaram a meu respeito”.
44 E o senhor escutou a sua voz. 45 Enquanto a levavam para fora, a fim de ser executada, suscitou Deus o espírito santo de um jovem adolescente, chamado Daniel, 46 o qual clamou em alta voz: “Eu sou inocente do sangue desta mulher!” 47 Voltou-se então todo o povo para ele, dizendo: “Que palavra é esta, que acabas de proferir?” 48 E ele, de pé no meio deles, respondeu: “Tão insensatos sois vós, ó filhos de Israel? Sem julgamento e sem conhecimento claro vós condenastes uma filha de Israel? 49 Voltai ao lugar do julgamento, pois é falso o testemunho que esses homens levantaram contra ela”. 50E o povo todo voltou, apressadamente. E os outros anciãos lhe disseram: “Senta-te no meio de nós e expõe-nos o teu pensamento, pois Deus te deu o que é próprio da ancianidade”. 51 Disse-lhes então Daniel:
“Separai-os bastante um do outro, e eu os julgarei”. 52 Tendo sido separados um do outro, chamou o primeiro deles e disse-lhe: “Ó tu que envelheceste no mal! Agora aparecem os teus pecados, que cometeste no passado: 53 fazendo julgamentos injustos, condenavas os inocentes e absolvia os culpados, apesar de o Senhor dizer: ‘Tu não farás morrer o inocente e o justo. 54 Agora, pois, se é que a viste, dize-nos debaixo de qual árvore os viste entretendo-se juntos”. E ele respondeu: “Debaixo de um lentisco”. 55 Retrucou-lhe Daniel: “Mentiste perfeitamente, contra tua própria cabeça! Pois o anjo de Deus, já tendo recebido a sentença da parte de Deus, te rachará pelo meio”. 56 Mandando sair este, ordenou que trouxessem o outro. E disse-lhe: “Raça de Canaã e não de Judá,a beleza te extraviou e o desejo perverteu teu coração. 57 Assim procedíeis com as filhas de Israel, e elas, por medo, se entretinham convosco. Mas uma filha de Judá não se submeteu à vossa iniquidade.
58 Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste entretendo-se juntos.” E ele respondeu:
“Debaixo de um carvalho”. 59 Retrucou-lhe Daniel:” Mentiste perfeitamente tu, tu também contra a tua própria cabeça. Pois o anjo de Deus está esperando, com a espada na mão, para te cortar pelo meio, a fim de acabar convosco.”
60 Então a assembleia inteira prorrompeu num clamor em alta voz, bendizendo ao Deus que salva os que nele esperam. 61 E levantaram-se contra os dois anciãos porque Daniel, por sua própria boca, os havia convencido de falso testemunho. E fizeram com eles da maneira como haviam maquinado perversamente contra o próximo, 62 agindo segundo a Lei de Moisés. Mataram-nos, portanto, e assim foi poupado o sangue inocente, naquele dia. 63 Então Helcias e sua mulher elevaram um hino a Deus por causa de sua filha Susana, com Joaquim seu marido e todos os seus parentes, porque nada de torpe havia sido encontrado nela.
64 Quanto a Daniel, desse dia em diante tornou grande aos olhos do povo.”
Experimentem meditar nesse arcano da seguinte forma imaginem a energia pessoal de vocês colocada para fora, abrindo o caminho para um sonho ou objetivo, sinta essa realidade e acredite nela, deixe sua energia rolar sem medo e imagine quem e o quê faz parte desse sonho.
Usar a inteligência emocional e a capacidade de sonhar é diferencial, deixando a sorte brilhar em seu benefício.
Boa semana a todos!
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