As principais transformações tecnológicas para se observar em 2022

Listas e mais listas tentam decifrar o que será de 2022 quando o assunto é a tecnologia, como as do rotaacessivel.com. No ritmo atual das coisas, novas descobertas são feitas todos os dias. Algumas chegam mais rápido para auxiliar a sociedade. Outras, no entanto, são mais demoradas e demandam níveis diferentes de atuação por parte de empresas, companhias e da própria população.

Já se sabe que 2022 será um ano de grandes promessas tecnológicas. Agora, se as empresas podem entregar é outra questão. Muitos especialistas analisam a corrida tecnológica mundial como uma espécie de “4ª revolução industrial”, em que astúcia, investimento e inteligência vão ditar as regras desse novo mercado.

De muitas maneiras, 2022 será um ano de “calma e euforia”, disse Carolina Milanesi, analista de tecnologia da empresa de pesquisa Creative Strategies. Grandes desenvolvimentos de tecnologia como “o metaverso ”, veículos autônomos e maior capacidade de reparo levarão tempo para alcançar seu máximo em eficiência, e as empresas devem ter cuidado para não prometer demais, disse Milanesi ao jornal norte-americano Washington Post.

Ao mesmo tempo, as empresas precisam mais do que nunca da confiança e adesão da sociedade. Só há novos investimentos se houver uma demanda. Casas inteligentes, wearables de saúde e realidade virtual dependem não só da abertura do ser humano para existir, mas dos dados que podemos disponibilizar para que essas ferramentas funcionem.

Uma das principais tendências é o Metaverso. A empresa-mãe do Facebook, Meta, pode ter gerado o maior burburinho com sua incursão no metaverso – um espaço teórico compartilhado onde as pessoas podem sair em realidade virtual – mas outros gigantes da tecnologia também estão de olho neste formato de interação.

De acordo com Rolf Illenberger, CEO da fabricante de software de realidade virtual VR Direct. Google, Microsoft e Apple podem apresentar seus próprios headsets e sistemas operacionais para o metaverso, como seus equivalentes para PCs e smartphones.

As mudanças tecnológicas em curso foram intensificadas por muitos fatores, e um deles é a pandemia, que está empurrando as empresas para uma nova forma de atuação. Muitas delas estão utilizando a realidade virtual para integração, treinamento e reuniões.

No entanto, à medida que a tecnologia de consumo se aproxima, o metaverso sairá do local de trabalho e entrará em nossas vidas cotidianas, ainda que esse seja um longo caminho a percorrer e muitas perguntas ainda precisam ser respondidas em torno dessa plataforma.

Para além do metaverso, outra tecnologia está dominando o setores das grandes empresas. São as casas inteligentes, altamente conectadas com aparelhos eletrônicos. Empresas como Apple, Amazon, Google e Samsung, se uniram para desenvolver um novo padrão de casa inteligente chamado Matter. O objetivo: garantir que aparelhos domésticos do futuro funcionem bem uns com os outros, independentemente de quem os criou ou de qual assistente virtual você deseja usar ao interagir com eles.

“Hoje, quando você olha para um dispositivo conectado a uma casa inteligente, precisa ver com qual ecossistema ele funciona”, disse Erik Kay, vice-presidente de engenharia do Google. “Com a Metter você não vai precisar pensar sobre nada disso”, afirmou a diretora em entrevista recente.

Por fim, há também os dados sobre os seres humanos e a maneira como eles se relacionam com a medicina. Os principais laboratórios do mundo já estão começando a usar dados biométricos individuais para prevenir, diagnosticar e tratar problemas de saúde.

Com mais wearables de saúde medindo nossos corações, pulmões, sono, passos, calorias e até suor, começaremos a fazer o mesmo em casa. Há quem diga que em poucos anos você poderá usar um anel no dedo para ver como os exercícios regulares estão afetando seu sono, ou uma pulseira para monitorar sua pressão arterial.

Obter mais informações sobre nossos padrões e hábitos diários pode nos ajudar a tomar melhores decisões de saúde e perceber problemas antes que eles se tornem uma bola de neve. Mas nem tudo são flores. Esses dados médicos, em grande parte, não são protegidos pelas leis de privacidade médica existentes, ao menos nos EUA. Ou seja: para onde vão todos esses dados? Quem os acessa?

A tecnologia vai mudar nossas vidas. E precisamos estar preparados para alguns processos!

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