Nas redes sociais, coronel Ulysses Araújo defende que população civil adquira armas pesadas

No momento em que a indústria armamentista cresceu no 3º ano sob o governo do residente Jair Bolsonaro (PL), o ex-candidato ao Governo do Estado pelo PSL, partido do então candidato à presidência, e ex-comandante-geral da Polícia Militar do Acre (PMAC), coronel reformado Ulysses Araújo, veio a público, na manhã deste sábado (5), defender o uso de armas pelos cidadãos civis. “A arma é um instrumento de democracia e a garantia de equilíbrio de forças”, disse o ex-comandante da PMAC, em suas redes sociais.

De acordo com Ulyses Araújo, a arma, para o cidadão de bem, é uma necessidade. “Defendo que o cidadão de bem tenha o direito de possuir uma arma para sua defesa e de sua família, desde que aprovado em avaliação psicológica, habilidade de manuseio, treinamento técnico de tiro e conduta ilibada perante a justiça”, divulgou ao publicar um card com orientações (veja nesta página) com orientações sobre o que fazer para adquirir e registra ruma arma. “Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo”, acrescentou.

As manifestações do coronel aposentado chegam num momento em que o Brasil está quebrando todos os recordes na aquisição de armas por cidadãos civis. Desde 2018, com a eleição do atual presidente, os números de registros, importação e porte de armas de fogo quebram recorde sucessivamente, informa o Poder360, um site de notícias de Brasília, já que o próprio Jair Bolsonaro é defensor de munições e de armar a população. “Todo mundo tem que comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado”, disse em agosto de 2021.

O armamento da população brasileira era uma das suas bandeiras desde a campanha eleitoral e por isso o setor encontrou um cenário mais favorável sob Bolsonaro. Novos registros de armas ocorrem todos os dias úteis em todo o país, junto à Polícia Federal, que tem essa responsabilidade institucional.

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