Para muitos, a morte de um ente querido pode ser uma experiência traumatizante. Mas não para o ex-campeão dos Pesos Pesados Mike Tyson, que revelou ao podcast Club Shay Shay que a morte de sua mãe foi uma coisa boa.
Lorna Tyson morreu em 1982 após uma batalha contra o câncer, quando Tyson tinha apenas 16 anos. Três anos depois, o ex-campeão mundial começava a trilhar sua história de sucesso no boxe, se tornando boxeador profissional.
Tyson, contudo, deu a entender que caso sua mãe não tivesse morrido ele não teria aprendido a sobreviver nas ruas do Brooklyn e se tornar um campeão mundial. “Sabe, uma das melhores coisas que já aconteceu comigo é que minha mãe morreu”, disse Tyson. O ex-boxeador afirma que caso tivesse convivido mais com a própria mãe, ela teria o criado de uma forma diferente. “De jeito nenhum eu entraria em uma briga de rua. De jeito nenhum eu aprenderia a me defender”, disse.
Com um estilo agressivo fora e dentro dos ringues, Tyson já afirmou que sua personalidade foi moldada nas ruas de Brownsville, onde o crime fazia parte da rotina da maioria e era preciso se defender.
Considerado por muitos como o melhor peso pesado da história, Tyson se tornou o mais jovem boxeador a conquistar o título mundial da categoria. Entre recordes e nocautes, o boxeador também teve sua história marcada por polêmicas dentro e fora dos ringues. Atualmente, Mike se dedica ao mercado da cannabis nos Estados Unidos e é dono da Tyson Holistic, onde estima-se que o ex-campeão mundial fature cerca de R$ 3 milhões por mês.