Acre apresenta redução de quase 90% em casos prováveis de dengue em comparação com 2021, diz boletim

O Acre se destaca entre os estados da região Norte em razão da redução no número de casos prováveis de dengue em 2022. Isto quem aponta é o Boletim Epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde, que detalha notificações das arboviroses dengue, zika e chikungunya em todo o país.

Segundo o relatório, que compreende os dados até a Semana Epidemiológica (SE) 13, a quantidade de casos prováveis é de 1.407 suspeitas.

Apesar da redução de 88% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o Acre vivia um surto de casos, a incidência ainda é a terceira maior da região Norte, com 155,1 casos para cada 100 mil habitantes.

Acima do Acre, estão Rondônia, com 202 casos para cada 100 mil; e Tocantins, que mostrou uma variação de mais de 2,6 mil %e incidência de 921,1% para cada 100 mil moradores.

ZIKA E CHIKUNGUNYA

Sobre as arboviroses zika e chukungunya, o relatório mostrou que o Acre também está seguindo tendência de queda em comparação com o ano anterior.

Neste ano, 11 casos de chikungunya e 2 de zika foram registrados em todo o estado, sendo em ambos os terceiros menores números da região. Na tabela, fica atrás apenas de Roraima e Amapá.

EM 2021

O Acre viveu um surto de casos de dengue em 2021. Em março do ano passado, o estado concentrou 69,6% dos casos prováveis de dengue. Até a SE 13, o aumento foi de 264,8% em comparação com 2020.

Na época, houveram dois óbitos, sendo um de Brasiléia e outro de Cruzeiro do Sul. Os municípios mais afetados foram Tarauacá, Xapuri, Assis Brasil, Bujari e Rio Branco. A incidência de casos era de 1.546 para cada 100 mil, se estabelecendo como a maior do Brasil.

CENÁRIO NACIONAL EM 2022

Até a SE 13 ocorreram 323.900 casos prováveis de dengue (taxa de incidência de 151,8 casos por 100 mil hab.) no Brasil. Em comparação com o ano de 2021, houve um aumento de 85,6 % de casos registrados para o mesmo período analisado.

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