O deputado Pedro Longo aproveitou o seu discurso na sessão desta terça-feira (31) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) para pedir providências do poder executivo municipal no sentido de melhorar a situação das ruas de Rio Branco que, de acordo com o parlamentar, estão em situação precária.
O líder do Governo afirmou que a questão não é apenas de interesse da Câmara de Vereadores, mas deve ser tratada por todos os políticos do Estado, levando em consideração que a capital abriga a maior parte da população do Acre.
“O problema deve ser tratado também nessa Casa, já que estamos lutando por melhorias para a nosso povo. Rio Branco abriga a maior parte da população do Acre e está sendo penalizada com a situação dessas ruas. Crateras e mais crateras estão dificultando a vida de todos nós que dependemos de uma infraestrutura de qualidade para vivermos. Não é de hoje que essa situação é um forte gargalo”, destacou.
Longo argumentou que os moradores dos bairros periféricos, especialmente, estão mais desassistidos ainda quando se trata do assunto.
“Essas pessoas que estão nos bairros periféricos sofrem ainda mais com o descaso por parte do poder público municipal, que deve tomar providências com urgência. São trabalhadores que precisam sair de casa todos os dias para sustentar suas famílias, crianças que querem ter acesso à escola e cidadãos que estão com seus direitos alienados”, continuou.
O deputado procurou os órgãos de controle, como o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público do Acre (MPAC), para esclarecer as alegações de que o município estaria impedido de reparar algumas vias por conta uma suposta situação de litígio envolvendo o programa Ruas do Povo.
“Fui até esses órgãos e consultei essa situação. Não é verdade que a Prefeitura não pode trabalhar na melhoria dessas ruas. O fato de estarem em situação de litígio não impede que a administração pública faça o seu trabalho de realizar os reparos. Não existe nenhuma proibição nesse sentido. Isso é, claramente, abandono e uma situação insustentável”, finalizou.
Segundo Longo, basta que o município documente as circunstâncias em que recebeu as ruas e, a partir disso, proceda com os reparos necessários.