Fórmulas discutidas por clubes para transmissão do Brasileirão reduzem desigualdade financeira pela metade

Nas últimas semanas, dirigentes avançaram em direção à liga de clubes, cujo objetivo é organizar o Campeonato Brasileiro, além de explorá-lo comercialmente. Mas a distribuição do dinheiro oriundo da transmissão causa divergência entre diferentes grupos.

Direitos de mídia são a maior receita do futebol, não apenas no Brasil. Os atuais contratos do Brasileirão, assinados com a Globo, vigoram até 2024. O que se discute hoje é o modelo que valerá a partir de 2025.

A diferença em relação à última negociação é que, desta vez, a comercialização coletiva pode elevar o faturamento do futebol brasileiro, mas deve haver entendimento sobre a divisão dessa verba.

Taça do Brasileirão: clubes discutem qual será o modelo do torneio a partir de 2025 — Foto: Infografia

Taça do Brasileirão: clubes discutem qual será o modelo do torneio a partir de 2025 — Foto: Infografia

Inspiradas nas maiores ligas europeias, as métricas usadas para ordenar os recursos lembram esquemas táticos. 50-25-25 e 40-30-30 são sequências de números que entraram para o vocabulário futebolístico – em discursos de cartolas e nas discussões em redes sociais.

O que todos esses números significam? Quais são os principais motivos de discórdia? O que o Brasil pode aprender com referências estrangeiras, como Inglaterra e Espanha? O ge obteve com exclusividade os números que dirigentes atualmente usam como base para a negociação.

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