O promotor do Ministério Público do Acre, Efraim Mendonza, abriu o debate durante o julgamento de Alan Araújo e Ícaro José Pinto, nesta quarta-feira (19).
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Hoje ocorre a tréplica do debate, quando o Ministério Público, autor da denúncia contra os réus, tem duas horas para argumentar o que foi dito pelos advogados de Ícaro e Alan ontem (18). As defesas dos dois terá 1 hora, cada, para contestar.
O promotor afirmou que a defesa de Alan, composta por uma banca de cinco advogados, passou informações falsas ao júri.
A defesa afirmou que o delegado Alex Dany, responsável pelo inquérito, estava, nas palavras do promotor, de ‘conluio’ com o perito que confeccionou o laudo e foi uma das testemunhas ouvidas na terça-feira.
“O advogada diz que o delegado não apresentou vídeos completos, não juntou todos os vídeos e nenhum dos que estão nos autos do processo mostra Alan voltando ao local do acidente, e essa informação é falsa e vou mostrar. O advogado Silva Neto diz que o delegado está de conluio com o perito. Está claro que eles não conhecem os autos”. Após esta afirmação, o promotor mostrou os vídeos que constam nos autos e corroboram seu discurso: o Fusca dirigido por Alan, voltando para o local onde está o corpo de Jonhliane, aparece.
“O delegado não escondeu que ele voltou ao local dos fatos. Se ele arquivou um vídeo, é porque já havia outro que cumpria esse papel”. Em seguida, Mendonza leu a parte do do inquérito onde o delegado diz que Alan voltou após alguns minutos e “logo se evadiu do local sem prestar socorro ou pedir que alguém o fizesse”.