Um engenheiro da NASA (agência espacial norte-americana) chamado Smythe revelou que os astronautas do sexo masculino estão terminantemente proibidos de se masturbarem no espaço. A revelação foi feita no podcast do comediante Conan O’Brien, após o apresentador perguntar sobre os momentos privados do profissional.
A regra deve-se ao fato de que astronautas do sexo feminino podem, acidentalmente, serem atingidas por fluidos dispersos – sendo que até mesmo a menor quantidade liberada pode provocar sérios problemas.
“Três astronautas podem ser engravidadas pelo mesmo homem na mesma sessão… [o fluido] encontra seu caminho”, respondeu Smythe. A explicação está relacionada à ausência de gravidade, que permite que os esperma fique espalhado pelo ar.
O assunto surgiu depois que O’Brien questionou se o astronauta já levou pornografia para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), ao que ele respondeu um decidido ‘não, nada disso.
Apesar do tom cômico que a notícia pode ter, pesquisadores da Universidade Concordia, em Montreal (Canadá), afirmam que entender a mecânica do sexo no espaço é “essencial para o sucesso de missões no espaço profundo e construção de assentamentos fora do mundo”.
Colonização no espaço
Como a ausência de gravidade pode impedir o nascimento ou desenvolvimento correto das crianças, cientistas estão estudando uma forma de driblar o cenário para permitir a exploração espacial e a vinda de bebês fora da Terra.
“O dia em que os humanos vão viver no espaço sideral, na Lua e em Marte, está para chegar”, garantiu Yosuke Yamashiki, professor da Universidade de Kyoto, no Japão. “A NASA posicionou a baixa gravidade como uma questão-chave para a vida humana no espaço.”
Os pesquisadores da Universidade japonesa, em parceria com a construtora Kajima Corporation encontraram a solução na construção de um edifício capaz de gerar gravidade artificial. Chamado de The Glass, o projeto tem cerca de 300 metros de altura e formato de cone, de modo que a estrutura consegue dar uma volta ao redor de si mesmo a cada 20 segundos. De acordo com os cientistas e engenheiros, esse giro é responsável por criar a mesma sensação de gravidade à que nós estamos acostumados no planeta Terra.
“Desenvolver uma instalação residencial de gravidade artificial com a Universidade de Kyoto será um momento decisivo na pesquisa espacial”, disse Takuya Ohno, arquiteto e pesquisador da Kajima. “Vamos trabalhar para tornar essa pesquisa conjunta significativa para a humanidade”.
O objetivo das instituições é erguer um protótipo do edifício na Lua até 2050, de modo a permitir que a exploração humana do satélite e do espaço sideral possa ser realizada de forma não só mais segura, como também mais confortável.