Pantanal é casa das maiores onças-pintadas do mundo; veja alguns felinos que moram no bioma, além de Juma

O Pantanal é a casa das maiores onças-pintadas do mundo. No bioma, que ocupa parte de Mato Grosso do Sul, uma onça-pintada macho pode atingir 150 kg, enquanto a fêmea pode chegar a 110 kg. Em outros biomas, a realidade é diferente.

“Aqui, no Pantanal, estão as maiores onças-pintadas do mundo. Um macho pode chegar a 150 kg, enquanto você pensa em outros biomas, como a Caatinga, um macho adulto tem 80 kg, que é o peso de uma fêmea, de um filhote, aqui”, descreve o médico veterinário e coordenador do projeto Felinos Pantaneiros, Diego Viana.

 

Conforme Viana, em biomas como a Mata Atlântica e Caatinga, uma onça-pintada fêmea tem no máximo 50 kg e o macho pode alcançar 75 kg.

O g1 selecionou algumas onças-pintadas que, assim como a Juma, vivem no bioma pantaneiro. Confira a seguir:

Fera

 

Fera já foi avistada na região da Serra do Amolar. — Foto: Reprodução/FabioPaschoal

Fera já foi avistada na região da Serra do Amolar. — Foto: Reprodução/FabioPaschoal

Fera habita a região do Pantanal, no Refúgio Ecológico Caiman, em Miranda (MS). É acompanhada desde 2015 quando recebeu o colar com sistema de monitoramento. Ela já foi flagrada por um fotógrafo em um “dia de preguiça”, quando preferiu permanecer deitada em uma árvore a caçar uma presa que passava no chão.

A Fera foi a primeira onça a ser reintroduzida com sucesso no Pantanal, juntamente com sua irmã, de acordo com o Onçafari. Um de seus filhotes foi batizado de Ferinha.

Ferinha

 

Ferinha já teve filhotes e protagonizou briga de 4h. — Foto: Reprodução/BrunoSartori

Ferinha já teve filhotes e protagonizou briga de 4h. — Foto: Reprodução/BrunoSartori

Ferinha também mora na região de Miranda. Ela é um dos filhotes de Fera e já protagonizou uma briga de 4h com um macho quando estava indisponível para copular. Contudo, dias depois foi flagrada junto a ele.

Joujou

 

O colar de Joujou caiu automaticamente no mês de junho de 2022. — Foto: Divulgação/IHP

O colar de Joujou caiu automaticamente no mês de junho de 2022. — Foto: Divulgação/IHP

Joujou é um macho que se tornou símbolo das queimadas do Pantanal em 2020, após ser resgatado do fogo que destruiu mais 4 milhões de hectares do bioma. Ele passou meses sendo monitorado pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP) e, em junho de 2022, o colar de rastreamento caiu.

Gatuna

 

Gatuna tem cerca de sete anos. — Foto: Divulgação/Onçafari

Gatuna tem cerca de sete anos. — Foto: Divulgação/Onçafari

Gatuna nasceu aproximadamente em 2015 e já foi avistada pela equipe da Organização Onçafari. Nunca recebeu o colar de monitoramento, nem foi capturada. Ela tem um filhote chamado Victory, segundo a organização.

Tupã

 

Tupã e Ferinha já copularam algumas vezes, segundo especialistas que acompanham as onças. — Foto: Divulgação/Onçafari

Tupã e Ferinha já copularam algumas vezes, segundo especialistas que acompanham as onças. — Foto: Divulgação/Onçafari

Tupã é o macho que protagonizou a briga junto a Ferinha. Tem o nascimento estimado em 2013, segundo o Onçafari. Ele é acompanhado com o colar de monitoramento.

Isa e Dani

 

Isa já foi avistada no Pantanal na companhia do filhote Dani. — Foto: Divulgação/IHP

Isa já foi avistada no Pantanal na companhia do filhote Dani. — Foto: Divulgação/IHP

Isa e Dani são mãe e filha, respectivamente. Já foram avistadas no Pantanal da Serra do Amolar e nunca foram capturadas. Elas não possuem colar de monitoramento.

Turi

 

Turi já foi avistada em momento de descontração com a mãe. — Foto: Reprodução/FabioPaschoal

Turi já foi avistada em momento de descontração com a mãe. — Foto: Reprodução/FabioPaschoal

Turi é um dos filhotes de Fera. Ela já foi registrada em um momento de descontração com a mãe por um guia de ecoturismo e viralizou nas redes sociais.

Aurora

 

Registro de Aurora em 2019. — Foto: Divulgação/Onçafari

Registro de Aurora em 2019. — Foto: Divulgação/Onçafari

Aurora é sobrinha de Fera e tem o nascimento estimado em 2019. Nunca recebeu o colar de monitoramento e já foi avistada pela equipe do Onçafari na região de Miranda (MS).

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